Os rankings escolares são demagógicos, porque querem comparar duas realidades completamente diferentes… Mesmo desvalorizando alguns contextos pouco abonatórios em que se realizam os exames nas escolas privadas, a Escola pública aceita todos os alunos, enquanto a Escola privada escolhe os seus alunos!
São Universos incomparáveis, mas o analfabetismo do senhores jornalistas, quiçá resultante das “novas oportunidades” na comunicação social, é gritante e subserviente à estratégia de “vender” privado, provavelmente para pagar “canudos”adquiridos, à pressão, em fins de semana e dias santos de guarda…
A argumentação da Senhora Ministra da Educação é, também, demagógica, porque encobre o facilitismo legal instalado nas escolas públicas e a desvalorização /ridicularização dos professores e da função docente, que são factores “de peso” na qualidade da Escola. Ao tentar “vender” uma imagem exagerada nas virtudes e qualidades da Escola pública está a faltar à verdade, porque todos sabemos que a Escola pública está longe da desejável qualidade.
Cada vez mais os rankings hão-de dar piores resultados para a escola pública enquanto ela tratar de forma igual os que querem e os que não querem estudar, os aplicados e os mandriões. Alguns “macambúzios” não aproveitam as oportunidades que lhes estão a ser dadas e até pensam que fazem um favor a alguém por trazerem os filhos na Escola. Os bons rankings só serão possíveis na generalidade das escolas públicas quando os nossos jovens se capacitarem que têm que trabalhar e que o seu trabalho, enquanto estudantes, é estudar! Os papás tem o dever de exigir aos seus filhos que estudem em vez de procurarem bodes expiatórios para lhe proteger a cabulice.
A nata social e económica (muita quase analfabeta) continua a insurgir-se contra as Universidade para os filhos dos outros, quase parecendo que ser licenciado é um “retrocesso” no bem-estar de alguém ou uma “complicação de vida”. Aquele argumento, muito em voga, de que nem todos podem ser doutores é verdadeiro, mas por favor não escondam que a nossa percentagem de licenciados é baixíssima, comparada com a de outros países desenvolvidos.
Só os que são mal intencionados e os pacóvios é que podem dizer que temos demasiados licenciados e que “a chave para o desenvolvimento” são as escolas profissionais. É lógico que o desempenho profissional, cada vez mais específico e restrito, não necessita que todos sejam licenciados, mas o ideal era que o fossem, porque a cultura e o saber nunca fizeram mal a ninguém… Não é por serem licenciados que os electricistas, os canalizadores, os sapateiros, as costureiras e todas os técnicos deixam de ser bons… Já sabemos que quem trabalha não tem tempo para ser rico, mas pelo menos deixem-no ser licenciado!
Embora não deva ignorar os rankings, considerando-os sempre mais um indicador da sua acção, a Escola Pública não pode viver obcecada com eles, até porque eles estão a ser aproveitados para tentar denegrir a Escola pública, realçando as suas fraquezas e omitindo os seus pontos fortes, de uma forma vil e desonesta.
A Escola pública deve dar aos rankings a importância que eles têm (pouca) e centrar antes a sua preocupação no facilitismo, na indisciplina e na “mediania” que caracteriza o conhecimento que disponibiliza aos alunos, o que faz com que os mais inteligentes, mais aplicados e mais estudiosos sejam severamente penalizados.
Enquanto nos distraem com os rankings, o País afunda-se em interesses partidários que não permitem debater e resolver o nosso problema (estrutural). Os líderes refugiam-se na caça ao voto em vez de empenharem na caça à produção e à qualidade e no combate ao défice e às fugas, trocando “mimos”hipócritas, exemplos de retórica barata e má educação!
À margem dos rankings, o País continua a definhar!
Quanto à crise… Está previsto que (só para alguns) continue!
São Universos incomparáveis, mas o analfabetismo do senhores jornalistas, quiçá resultante das “novas oportunidades” na comunicação social, é gritante e subserviente à estratégia de “vender” privado, provavelmente para pagar “canudos”adquiridos, à pressão, em fins de semana e dias santos de guarda…
A argumentação da Senhora Ministra da Educação é, também, demagógica, porque encobre o facilitismo legal instalado nas escolas públicas e a desvalorização /ridicularização dos professores e da função docente, que são factores “de peso” na qualidade da Escola. Ao tentar “vender” uma imagem exagerada nas virtudes e qualidades da Escola pública está a faltar à verdade, porque todos sabemos que a Escola pública está longe da desejável qualidade.
Cada vez mais os rankings hão-de dar piores resultados para a escola pública enquanto ela tratar de forma igual os que querem e os que não querem estudar, os aplicados e os mandriões. Alguns “macambúzios” não aproveitam as oportunidades que lhes estão a ser dadas e até pensam que fazem um favor a alguém por trazerem os filhos na Escola. Os bons rankings só serão possíveis na generalidade das escolas públicas quando os nossos jovens se capacitarem que têm que trabalhar e que o seu trabalho, enquanto estudantes, é estudar! Os papás tem o dever de exigir aos seus filhos que estudem em vez de procurarem bodes expiatórios para lhe proteger a cabulice.
A nata social e económica (muita quase analfabeta) continua a insurgir-se contra as Universidade para os filhos dos outros, quase parecendo que ser licenciado é um “retrocesso” no bem-estar de alguém ou uma “complicação de vida”. Aquele argumento, muito em voga, de que nem todos podem ser doutores é verdadeiro, mas por favor não escondam que a nossa percentagem de licenciados é baixíssima, comparada com a de outros países desenvolvidos.
Só os que são mal intencionados e os pacóvios é que podem dizer que temos demasiados licenciados e que “a chave para o desenvolvimento” são as escolas profissionais. É lógico que o desempenho profissional, cada vez mais específico e restrito, não necessita que todos sejam licenciados, mas o ideal era que o fossem, porque a cultura e o saber nunca fizeram mal a ninguém… Não é por serem licenciados que os electricistas, os canalizadores, os sapateiros, as costureiras e todas os técnicos deixam de ser bons… Já sabemos que quem trabalha não tem tempo para ser rico, mas pelo menos deixem-no ser licenciado!
Embora não deva ignorar os rankings, considerando-os sempre mais um indicador da sua acção, a Escola Pública não pode viver obcecada com eles, até porque eles estão a ser aproveitados para tentar denegrir a Escola pública, realçando as suas fraquezas e omitindo os seus pontos fortes, de uma forma vil e desonesta.
A Escola pública deve dar aos rankings a importância que eles têm (pouca) e centrar antes a sua preocupação no facilitismo, na indisciplina e na “mediania” que caracteriza o conhecimento que disponibiliza aos alunos, o que faz com que os mais inteligentes, mais aplicados e mais estudiosos sejam severamente penalizados.
Enquanto nos distraem com os rankings, o País afunda-se em interesses partidários que não permitem debater e resolver o nosso problema (estrutural). Os líderes refugiam-se na caça ao voto em vez de empenharem na caça à produção e à qualidade e no combate ao défice e às fugas, trocando “mimos”hipócritas, exemplos de retórica barata e má educação!
À margem dos rankings, o País continua a definhar!
Quanto à crise… Está previsto que (só para alguns) continue!
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