sábado, 9 de outubro de 2010

Cinco mil reis de cultura…

Sem qualquer intenção de ofender a nossa classe política, quero começar por dizer que considero que a mesma prima pela ausência de classe! Classe alicerçada no conhecimento, na cultura e não nos popós, fatos e gravatas caros, de marca, porque essa não lhes falta… enquanto formos nós a pagar!
A Arte da política é apanágio de quem é culto e não de quem tem na cabeça um deserto de ideias, que não lhes permite ver para lá da finança e dos números… Os políticos têm que ser capazes de governar em vez de se desculparem, dar-nos presente em vez de nos roubarem e preparar o futuro em vez de o hipotecarem. Têm que ser pessoas de grande capacidade e inteligência, acima da média do comum dos mortais.
E o que é que vemos â nossa volta? Observando, talvez encontremos as raízes da situação que vivemos! O que se está a passar no nosso País, na Europa e um pouco por todo o Mundo é pura e simplesmente vergonhoso! Não há justificação para que, nos dias de hoje, continue a haver tanta fome e tanta miséria. Fome e miséria são a marca da pobreza cultural dos nossos governantes.
Em Portugal, no presente momento somos governados por políticos de “viseira, muitos feitos nas JJ, à revelia do conhecimento e da cultura, substituídos por seguidismo e militância.
Admito que esteja enganado, mas Cavaco e Sócrates não são homens cultos. Para mim, cada um à sua maneira, são homens de “bobine”, que aprenderam a “contornar a verdade” e a distribuir sorrisos pela multidão… Considero-os tecnocratas de segunda água!
Gostava imenso de os ver juntos com indivíduos de reconhecida craveira intelectual e cultural a debater as grandes questões do mundo de hoje, sem recorrer a penas a números e a banalidades… Tenho a convicção que entrariam mudos e sairiam calados, porque o seu conhecimento, parece-me, é muito limitado fora da sua “especialidade” onde, mesmo assim, até agora, falharam redondamente, para prejuízo de quase todos nós. (com as excepções que, a conta-gotas, vamos conhecendo e ficando escandalizados…)
Obrigados que somos a apertar os cordões à bolsa, cinco mil reis de cultura geral é a minha receita para os nossos (futuros)governantes!
Não sei fazer a conversão de reis para euros. A única coisa que sei é que o euro duplicou o meu custo de vida, enquanto o meu salário se manteve quietinho!

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