ENQUANTO O POVO GOSTAR
Por Celso Neto
Enquanto o Povo gostar
De ver políticos chafurdar
“Empresários” gamar
Administradores desviar
Quem sou eu para dizer
Que isto assim não pode ser?
Mas digo e repito em voz alta
Que nos está a fazer falta
Uma justiça soberana
Livre de tanto sacana…
Enquanto o Povo gostar
De ver o Costa a “benficar”
O Marcelo a “selffiar”
O Ventura a “fachisar”
Quem sou eu para dizer
Que isto assim não pode ser?
Mas digo e repito em voz alta
Que nos está a fazer falta
Mostrar que não se tolera
A corrupção que impera
Enquanto o Povo gostar
De se abster de votar
E de gostar de “profetas”
E embarcar nas suas tretas
Quem sou eu para dizer
Que isto assim não pode ser?
Mas digo e repito em voz alta
Que nos está a fazer falta
Lutar pelos nosso Direitos
Com os Deveres “já feitos”
Enquanto o Povo gostar
De ver comentadores a aldrabar
“Jornalistas” a mentir
E ladrões a dirigir…
Quem sou eu para dizer
Que isto assim não pode ser?
Mas digo e repito em voz alta
Que nos está a fazer falta
É uma limpeza profunda
Na impunidade que abunda!
Enquanto o Povo gostar
De não se preocupar
Com o percurso escolar
Dos filhos que está a criar
Quem sou eu para dizer
Que isto assim não pode ser?
Mas digo e repito em voz alta
Que nos está a fazer falta
Ser capaz de dizer basta
Ao abuso que alastra
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