segunda-feira, 27 de maio de 2019

(NÃO) VOTAR


(NÃO) VOTAR
Por Celso Neto

Não partilho da opinião que a abstenção é uma “arma” democrática. Bem pelo contrário, penso que quem se abstém de votar devia ser impedido de exercer funções públicas no período a que a votação diz respeito. Mais ainda, defendo que os abstencionistas não deviam poder candidatar-se a financiamentos públicos nem beneficiar de qualquer tipo de apoios públicos ao nível da Segurança Social, Saúde, Educação e Cultura
Não estou muito consciente nem muito preocupado com o grau de democraticidade da minha opinião, porque penso que ela não beliscaria em nada de essencial a Liberdade individual e coletiva, penalizando apenas quem entrega o futuro de Portugal aos outros, lavando as mãos como Pilatos. A Liberdade fica muito mais comprometida com outro tipo de decisões e de situações do que com a de exigir às pessoas, que “comem do bolo” que o Estado gere, que participem com o seu voto na escolha dos seus governantes a todos os níveis.
70% de abstenção é uma vergonha nacional para um País que há menos de cinquenta anos vivia em ditadura!

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