quinta-feira, 28 de setembro de 2017

TRANSPLANTES?

TRANSPLANTES?
Por Celso Neto

Não tenho conhecimento que Assunção Cristas, Passos Coelho, Nuno Melo, Luís Montenegro, Paulo Portas e outros líderes da (extrema) Direita Portuguesa tenham sido sujeitos a qualquer transplante ou sofrido qualquer tipo de intervenção cerebral, desde que (em boa hora para os Portugueses) deixaram de ser governo, mas a verdade é que aquelas cabeças, aqueles fígados e aqueles corações são hoje completamente diferentes do que eram nessa altura…
O que dizem e querem hoje é o oposto do que diziam e faziam quando eram Governo!
Querem tudo, mais e melhor, quando o que fizeram enquanto foram governo foi retirar direitos, fazer apertar o cinto aos mais desfavorecidos, vender Portugal ao desbarato para favorecer os grandes grupos económicos, a troco de umas benesses… A severa austeridade que impuseram aos Portugueses provocou a maior crise social das últimas décadas, obrigando muitos milhares de jovens qualificados a abandonar Portugal, com todas as consequências nefastas daí resultantes.
É vergonhosa a tentativa de aproveitamento político que tentam extrai das catástrofes (reais e inventadas). O populismo com que exploram acontecimentos da vida social é escandaloso.
Esta mudança radical de atitude perante a Sociedade que apregoam só pode ficar a dever-se ao isolamento a que estão a ser votados pelos portugueses…Poucos são os que ainda acreditam nas lideranças da Direita, não sendo aqueles que disso beneficiam diretamente.
Espero que o próximo dia 1 de outubro se transforme numa pesada derrota da Direita, apesar da simpatia que tenho por alguns autarcas do Distrito, dessa área, que respeito e de quem sou amigo
A Democracia Portuguesa precisa de um PSD forte, que ajude a colocar Portugal na senda do desenvolvimento, mas que simultaneamente o livre do servilismo europeu e mundial, vergado aos interesses do grande capital especulativo.
Os atuais líderes da Direita não prestam!
António Costa agradece que se mantenham à frente do PP/PSD.
Eu preferia que houvesse Oposição competente, responsável e dialogante, capaz de se afirmar como alternativa, para evitar abusos de poder!

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