sábado, 23 de janeiro de 2016

POVO QUE LAVAS NO RIO

POVO QUE LAVAS NO RIO
Por Celso Neto


Oh Povo macambúzio e triste
Que só entras de pé em riste
Contra os mais fracos que tu
E que lambes o cu
A quem te promete o Paraíso...
Pensa! Tem juízo!

Ontem foram os roubos dos banqueiros
Hoje são as subvenções vitalícias
Amanhã virão a lume outras “sevícias”
Vivemos num país de batoteiros!

Os políticos ligam pouco à miséria alheia
Desde que tenham a barriga cheia!
Falam, falam, mas não fazem nada
Para acabar com os escândalos e as mordomias
Portugal é o Reino da palhaçada
É um autêntico circo...todos os dias!

O Povo não consegue dizer não
A que lhes rouba o próprio Pão
E lhes nega o Emprego, a Saúde e a Educação!
E assim se cumpre o Fado
De um Povo acabrunhado
Que joga na lotaria, na raspadinha e no euromilhões
Para abafar as suas frustrações.
E encher ainda mais o bolso dos pimpões.

Povo que lança o dinheiro ao vento
A um juro de vinte por cento
E depois se revolta
Quando o dinheiro não volta!


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