domingo, 25 de janeiro de 2015

Efeito Irina?

As cenas vergonhosas, proporcionadas pelo “melhor do mundo”, no último jogo para a Liga Espanhola demonstram o “desequilíbrio” por que está a passar Ronaldo, muito provavelmente devido à sua vida sentimental e afetiva.
Depois de escapar à expulsão por agressão à bofetada de um adversário, insistiu no seu papel de “rei e senhor” e agrediu a pontapé outro adversário, num sinal claro de “eu posso, quero e mando”.  A postura e a forma como saiu do campo são demonstrativas de possível arrogância, provocada pelas bolas que ouro que coleciona, mas também da “ilusão” de que o Real Madrid (que acredito seja o clube do seu coração) lhe permite fazer o que lhe dá na gana em “defesa” da sua grandeza.
Com o “emblema Real ninguém brinca, porque eu não deixo”...é a mensagem que retiro do seu gesto mesquinho e pequenito.
Se Cristiana pensa que é assim que defende o prestígio do seu clube, não vai conseguir evitar cair em desgraça. Os “heróis” do futebol não são eternos e a sociedade em que vivemos tem necessidade de os “renovar” frequentemente.
O Futebol tornou-se um rio de margens largas, cheio de correntes profundas e de remoinhos, onde a competência técnico-tática não vai ser suficiente!
O mundo da fama tem custos muito elevados a que Cristiano Ronaldo (ou me engano muito) não vai saber responder... Oxalá que eu esteja errado e não lhe aconteça o que já aconteceu a outras estrelas, de menor dimensão é certo, mas que deixaram “marca” e foram um péssimo exemplo para as crianças e jovens, sempre ávidos de imitar os seus heróis...
Sempre considerei que as pernas de Cristiano são bem melhores que a sua cabeça e, se ele pensa que o facto de ter pedido desculpa no twitter resolveu o problema, está redondamente enganado, porque esta “mancha” de ontem vai acompanhá-lo, pelo menos por uns tempos largos nas avaliações que a cada minuto dele são feitas, podendo comprometer seriamente a sua vida futura!
Todos sentimos orgulho pelo facto de ser um Português o futebolista que já foi considerado por três vezes o melhor do mundo, mas se é para nos “brindar” com cenas desta natureza, mais vale que fique no balneário.
Quando a altura é grande, a queda é maior!


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