Através de convocatória pelas redes sociais
Reuniram-se vários animais
Todos eram voadores
Pequenos...já todos velhos e de várias cores!
Disseram os pombos, nessa reunião
Os corvos roubam-nos o Pão!
Desde que me reformei
Quanto perdi? Eu já nem sei!
Nos ordenados dos “corvos” chefes...
Alguém mexe? É o mexes!
Alcavalas, subsídios, mordomias...
É sempre a subir! É um ver se te avias!
Metem nojo, os mentecaptos
Que se consideraram “muito aptos”!
Com amargura e sabedoria
Botou pio a cotovia...
Terminou afirmando:
Temos que enfrentar o bando!
Se o não fizermos, os reformados
Ao esquecimento estão condenados
Depois falou a rola
Para dizer: Esta malta anda tola!
A passarada nova
Acha que os velhos já devem anos à cova...
São um peso para o equilíbrio da balança
Vivos, só dão prejuízo e não dão herança!
Espoliados dos seus direitos
Os velhos só têm defeitos!
Os corvos e outras aves de rapina
Estão a empurrar-nos para a ravina!
Vários foram os que se queixaram dos corvos papões
Que já só falam em milhares de milhões!
Que deixam muita derrama...
Cartel sacana!
Quem descontou a vida inteira
Não pode ser vítima desta roubalheira!
Em último piou o pardal
Começou por dizer: Isto assim está mal!
Vamos morrer à míngua
Se não soltarmos a língua...
Quanto mais calados ficarmos
Mais vão roubar-nos!
Vamos meter mãos à obra
Deixar de rastejar como a cobra!
Maldito seja quem nos mata os sonhos!
- Que renasça a esperança de dias risonhos!
Sem comentários:
Enviar um comentário