A doninha na
coelheira
Dona Doninha e Dom Coelho entraram em acesa luta pelo
controlo da coelheira. Como era expectável, venceu D. Doninha que fez refém D.
Coelho, obrigando-o a trabalhos forçados que lhe danificam a coluna vertebral e
o obrigam a rastejar, lá bem no alto da sua patética arrogância…
Quando são as doninhas a pôr ordem na coelheira nada de
bom pode acontecer, sendo muito provável que, mortas as presas, a doninha
abandone o local e vá à procura de nova coelheira, onde( também muito
provavelmente) será bem vinda…
Claro que, numa coelheira de coelhos selvagens, a “ coisa”
não é assim tão fácil, mas mais tarde ou maia cedo chegará o dia da “matança” e
a doninha acabará por saciar o seu apetite de matar, por puro prazer ou para
sobreviver.
Penso que, mesmo com a proteção do coelhão mor, a doninha
acabará por dizimar a coelheira, por mais ziguezagues que os “laláparos” façam
para lhe “partir os rins!.
Quando é a raposa matreira
A por ordem no galinheiro
Ou a doninha assassina
A dar ordens na coelheira
A “Lei” é a rapina…
…é a ver quem chega primeiro!
Nada escapa
Ao furacão
Da corrupção
Que tudo mata!
A mentira “vira” verdade
Reina a falsidade
Morre a esperança
Definha a confiança
Em incompetência e mesquinhez
Cada governante … vale três!
É a ver quem mais saca do pote
Antes que esgote!
É a fartar, minha gente!
Quem for pobre que aguente!
Os eleitos e os escolhidos
Estão protegidos!
Os nomeados…
Estão salvaguardados|
O povo, coitado…
É sempre espoliado!
Se calhar… é bem feito
Porque se põe a jeito!
Não haverá receituário
Que acabe com este fadário?
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