Mo(n)ções
Úmidas ou secas as
monções são sempre “sinal” de tempestade. Embora sejam caraterísticas do sul e
sudeste asiáticos, com a chegada a Portugal da Democracia (eu penso que não a conquistámos…
foi ela que veio pelo próprio pé) as mo(n)ções foram adotadas pelos governantes
como medida de salvação para os partidos políticos (inundados de “fala baratos”
incompetentes, vigários e oportunistas) sempre que o governo tremelica,
Ao abrigo do novo
desacordo ortográfico, os políticos chamam-lhes moções…
De confiança ou de
censura, o objetivo é sempre salvar a própria pele, tendo em conta próximos
atos eleitorais, numa tentativa desesperada de iludir o óbvio, pois todos sabem
que o povo tem memória curta, associada à extraordinária capacidade de
converter os erros de hoje em virtudes de amanhã.
Foi-se a mo(n)ção
do Gaspar
Veio a moção do
Coelho
Quem é que há de
aguentar
O Paulo a meter o
bedelho?
O Cavaco assim quis
Pra quebrar o seu
tabue…
Mas que mal é que
eu fiz?
Vão mas é apanhar
no cue…
Um alfobre de
intrujões
Leva Portugal à
ruina
Sempre a prometer
futuro
Vendilhões de
ilusões
Ao virar de cada
esquina
Sempre à espreita
de um “furo”…
Post Scriptum
Se alguém tivesse
tempo para me “explicar” José Seguro no” filme” MISS SWAP… Agradecia!
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