terça-feira, 19 de março de 2013

Vou sair da União Europeia


Passos e Gaspar insistem em ser lacaios do capital especulador que, pela mão de Merkel, domina a União Europeia, escravizando os países do sul.
Portugal decidiu dar um exemplo de bem comportadinho, pela mão criminosa de Passos, Portas e Gaspar, que atolaram Portugal numa espiral recessiva que destruiu e continua a destruir o nosso tecido empresarial. Estes maltrapilhas engravatados  conduziram-nos a níveis de desemprego que estão a provocar uma crise social impossível de suportar.
De erro em erro, de engano em engano, este governo, que rasgou pura e simplesmente o seu programa eleitoral, num servilismo repugnante aos especuladores da troika, “zelou estoicamente” pelo nosso empobrecimento. Descorou todas as opiniões que provinham das mais diversas origens e prosseguiu na sua cruzada. Como já se esperava, a troika (sua conselheira) agora livra a água do capote, culpabiliza-os pela situação catastrófica em que vivemos, depois de terem destruído o País.
Do dobro da austeridade imposta pelo governo resultou o dobro dos défices previstos, e tudo indica que Gaspar & Cª continue a complicar o nosso dia-a-dia.
Ainda que por razões diferentes, já várias vezes afirmei e reafirmo que Vítor Gaspar foi o mais incompetente ministro das finanças que alguma vez tivemos. Mesmo tendo como alibi os sucessivos erros dos anteriores governos, o facto de não ter visto que austeridade sem desenvolvimento nos levaria para o abismo, era motivo para internamento psiquiátrico e nunca oportunidade para o massacrar com as suas lentas e sonolentas bazófias.
Estamos metidos num colete- de- forças do qual só sairemos com negociadores de fibra que sustentem os seus pontos de vista no “real valor” de Portugal e não apenas nesse vil papel (sim papel!) que é o dinheiro plástico dos nossos dias, que os especuladores manobram a seu belo prazer…
Admito que a Europa não precise de Portugal, mas tem que assumir isso abertamente e não andar a explorar e a amesquinhar um Povo ordeiro e laborioso, pacífico e de bons costumes que vive num Paraíso abandonado, situado num ponto vital estratégico, junto ao mar.
Comparada com Portugal, proporcionalmente falando, a Alemanha é um nojo, apesar dos saques e roubos que fizeram durante as guerras.
Sinto náuseas por ter que engolir que o Paulinho das feiras, o Passos das mentiras, o Gaspar dos enganos e o Silva dos silêncios, sejam Portugueses.
A partir de hoje, até que apareça alguém que saiba governar, declaro a mim próprio que não sou mais cidadão desta Europa fedorenta.
Sou um português do contra, disponível para o que for necessário, para salvar o meu País das mãos dos vampiros corruptos.
Quando começamos a cortar nas mordomias presidenciais, governamentais, da Assembleia e dos Partidos, para podermos bater o pé à troika?
Entrámos na União com a ilusão de ficarmos ricos; alimentaram-nos essa esperança. Agora que tudo falhou, alguém me consegue explicar como é que países sem infra estruturas, podem vir a conquistar bem- estar se tiverem que reger-se pelos mesmos parâmetros dos países ricos, que estão completamente infraestruturados?
Quando formámos a UE deram-nos dinheiro e proibiram-nos de produzir!
Agora dizem-nos que produzimos pouco… 
Grandes FDP!



Post scriptum

A partir de hoje… vendo rifas!
Do feirante, do caminhante e do Rapar
E do Reivaco das alcatifas…
Mas ninguém as quer comprar!

Vou tentar vender da Cristas
Da Paulinha e do Alvarinho…
Que gostam de dar nas vistas
E enganam-nos  de mansinho.

Cada verdade que dizem
Cai-lhes o cabelo aos pés
E os dentes ficam roxos

São parecidos com a fuligem
Que se agarra às chaminés…
Grande cambada de “coxos”!

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