quinta-feira, 28 de junho de 2012

Perdemos… e agora?


Acabou a anestesia
E a fantasia
A nossa (falsa) alegria
E agora?
Temos que ir mundo fora
Como diz o palhaço do ministro
Que nos meteu nisto?!
Ou vamos cantar mais um fado
Ou rezar
De mãos para o ar
Ou ir a Fátima a pé…
Chamar Deus pró nosso lado
Ter fé!

Perdemos contra os "poderosos"
E isso deixa-nos orgulhosos
Os mais fanáticos
Dizem, até, que fomos fantásticos
Nascemos para agradar a quem é forte
Triste sorte!

Para pensar por nós
Temos o governo e os deputados
Já assim era com os nossos avós
Estamos condenados
A sonhos adiados!

Sem futebol prós brilharetes
Regressámos à condição de “pobretanas”
Lançamos foguetes
Para depois apanhar as canas!

Para o País em falência
A receita do Gaspar
É o que está a dar
Paciência, paciência, paciência
Até à demência
Que não é reivindicativa...
O Passos que o diga!

A falta de ideias é tamanha
Que vamos todos acabar
A beijar
O mal cheiroso ânus da Alemanha!



Post Scriptum
Pela infame subserviência
Vamos ter direito a clemência...
Para Portugal
A Merkel prometeu lavar-se
E perfumar-se
Pra não cheirar tão mal!
Mas aquele “supositório” italiano
Que, certamente, lhe terá provocado diarreia
Pode comprometer todo o “plano”
E tornar a coisa bem mais feia….

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