sexta-feira, 8 de junho de 2012

Se ela o diz…

A diretora-geral do FMI, Christine Lagarde advoga para a resolução da crise da dívida da zona euro o procedimento que o banqueiro J.P. Morgan usou em outubro de 1907, na crise financeira que ficou conhecida como “o pânico de 1907”.
Afirma a senhora e eu estou totalmente de acordo: "Fechem os políticos numa sala até que concordem num plano"!
Falando como uma virgem inocente em representação de uma outra “virgenzona”, (ambas muito “pervertidas”), omite, quiçá por distração, todas as culpas do FMI na situação em que a Europa se encontra, mas não deixa de ter razão num aspeto crucial que é a falta de visão estratégica e a cooperação que permita chegar a consenso para enfrentar, atacar e resolver a crise em que estamos mergulhados.
Sem determinação, cooperação e consenso, tudo o que se faça é “remendar” a crise. A cerzideira Merkel está a comprometer o projeto Europeu sacrificando tudo em prol da sua reeleição em 2013 e os “meninos” andam com ela ao colo, sorridentes e felizes, sem serem capazes de dar um pio contra a sua estratégia, mesmo que isso arruíne os seus países e obrigue o povo a comer merda…
Cá para mim, para além de inteligência, o que falta aos “líderes” europeus são tomates! (os nossos para além da falta deles, são “pinóquios”).
Concordo em absoluto que os fechem numa jaula de ouro e só os deixem sair de lá quando acordarem num plano para tirar a Europa da crise. Pode ser que o medo de morrer à fome, que paira na cabeça de tantos milhões, lhes espevite os neurónios e os torne pessoas sensíveis, em vez de máquinas de comando à distância.
O velho problema é quem vai fazer isso, com o Povo adormecido, macambúzio e egoísta… sempre disposto a explorar (também) o mais fraco!

Post Scriptum
Mas que bem que eles pareciam
Numa gaiola de ouro
Fechados a sete chaves.
Para beber? … Não bebiam!
Para comer? … O tesouro!
E “chicote”… prós casos graves!

Os interesses comezinhos
Dos especuladores do mundo inteiro
Faz deles …uns “pobrezinhos”
Que só têm muito dinheiro!
Mas há de chegar a altura
Da “económica ditadura”
Passar a andar de ferradura…
E o capitalismo especulador
Dará lugar ao humanista
Que acabará com o terror
Da moderna sociedade esclavagista.

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