quinta-feira, 5 de julho de 2012

Licenciaturas rápidas (… de elevado grau de exigência)



Ainda não completamente recuperados da surpresa da licenciatura do nosso “injinheiro”, eis que somos brindados com mais esta “novidade” da licenciatura do super relvas, digo, senhor ministro-adjunto Miguel Relvas, conseguida num só ano (de intenso estudo), que lhe franqueia as portas para um doutoramento futuro, numa universidade tipo lusofonix, moderfonix, ou outra.
Os nossos políticos são muito parecidos com os analfabetos, novos-ricos, que no tempo do volfrâmio, que compravam canetas de ouro, só para lhes aproveitarem as tampas! Em vez de canetas, agora, muitos são os que compram licenciaturas só para se aproveitarem do título!
Esta licenciatura do “dótôr” Relvas, que parece não ser tipo único na esfera política actual, ajuda a avaliar o “quilate” de alguns políticos, que “compram o canudo” para poderem candidatar-se a funções ao mais alto nível, em nome do interesse patrióticos e democrático…
O que se sabe acerca dos “títulos académicos” de uns quantos, é revoltante e envolve Universidades privadas, curiosamente…
Não tenho a certeza de que nestas, o grau de exigência não seja por aí além, mas uma licenciatura num ano ultrapassa tudo o que é razoável e sensato, devia encher de vergonha qualquer Universidade e ser, mesmo, motivo para o seu encerramento…
Em vez disso o Estado continua a financiar estas Instituições onde alguns (energúmenos) professores, mestres e professores doutores, brincam com o esforço dos alunos estudiosos e aplicados e “oferecem” títulos académicos ao desbarato, a quem bem lhes apetece.
Não tardará muito (se prosseguirmos neste rumo) que os nossos governantes não precisem de saber ler, nem escrever, nem contar! Basta que demonstrem a vontade de se licenciar… Ao fim de licenciados (um ano depois ou talvez menos), bem calçados, bem vestidos e de barriguinha cheia, não vai parecer, à primeira, que têm a cabeça vazia!
É mesmo muito provável que quando o Povo macambúzio se aperceber disso, já estejam a administrar uma empresa pública com todas as mordomias que lhe são devidas – chorudo vencimento e alcavalas, assessorias diversas qb, carro, cama e roupa lavada…





Post Scriptum

Os nossos governantes
São uns figurantes!
Figurões
Em certas ocasiões!
Que porcaria de “herda”
Em vez de gente
Competente
Temos merda!

Está bem… é da mais pura
Mas que importa?
Temos que viver com ela à porta?
Cheira muito mal esta mistura
De ganância
Ignorância e petulância!

Não queremos no comando
Um bando…
Queremos gente
Decente
Ministros capacitados
E não analfabetos licenciados…

Porque temos que suportar
Esta canalha
Que nos está a aniquilar
E nos deixa sem migalha
E vive à grande e à francesa
A esconder as cartas debaixo da mesa?

Basta!
Fora com a vil e reles casta
Ridícula e nefasta!
Abantesmas… borda fora
Sem demora!
Seja qual for
A “cor”…
Mais merda, NÃO, por favor!


Pós Post Scriptum

Espero que as licenciaturas de Passos, Portas e Seguro sejam das “autênticas” para escaparmos ao Guiness dos Patetas.

Pós Pós Post Scriptum  (não confundir com milhares de po(s)pós, topo de gama, que circulam com o dinheiro dos nossos impostos)

Talvez fosse uma boa ocasião
Para investigar como os ministros e secretários
Conseguiram a literária habilitação!
Aposto singelo contra dobrado
Que a esmagadora parte
Foi no Privado!
Isso nada terá de mal
Porque estamos em Portugal!

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