Ainda não completamente recuperados da surpresa da
licenciatura do nosso “injinheiro”, eis que somos brindados com mais esta
“novidade” da licenciatura do super relvas, digo, senhor ministro-adjunto
Miguel Relvas, conseguida num só ano (de intenso estudo), que lhe franqueia as
portas para um doutoramento futuro, numa universidade tipo lusofonix, moderfonix,
ou outra.
Os nossos políticos são muito parecidos com os
analfabetos, novos-ricos, que no tempo do volfrâmio, que compravam canetas de
ouro, só para lhes aproveitarem as tampas! Em vez de canetas, agora, muitos são
os que compram licenciaturas só para se aproveitarem do título!
Esta licenciatura do “dótôr” Relvas, que parece não ser tipo
único na esfera política actual, ajuda a avaliar o “quilate” de alguns
políticos, que “compram o canudo” para poderem candidatar-se a funções ao mais
alto nível, em nome do interesse patrióticos e democrático…
O que se sabe acerca dos “títulos académicos” de uns
quantos, é revoltante e envolve Universidades privadas, curiosamente…
Não tenho a certeza de que nestas, o grau de exigência
não seja por aí além, mas uma licenciatura num ano ultrapassa tudo o que é
razoável e sensato, devia encher de vergonha qualquer Universidade e ser, mesmo,
motivo para o seu encerramento…
Em vez disso o Estado continua a financiar estas
Instituições onde alguns (energúmenos) professores, mestres e professores
doutores, brincam com o esforço dos alunos estudiosos e aplicados e “oferecem”
títulos académicos ao desbarato, a quem bem lhes apetece.
Não tardará muito (se prosseguirmos neste rumo) que os
nossos governantes não precisem de saber ler, nem escrever, nem contar! Basta
que demonstrem a vontade de se licenciar… Ao fim de licenciados (um ano depois
ou talvez menos), bem calçados, bem vestidos e de barriguinha cheia, não vai parecer,
à primeira, que têm a cabeça vazia!
É mesmo muito provável que quando o Povo macambúzio se
aperceber disso, já estejam a administrar uma empresa pública com todas as
mordomias que lhe são devidas – chorudo vencimento e alcavalas, assessorias
diversas qb, carro, cama e roupa lavada…
Post Scriptum
Os nossos governantes
São uns figurantes!
Figurões
Em certas ocasiões!
Que porcaria de “herda”
Em vez de gente
Competente
Temos merda!
Está bem… é da mais pura
Mas que importa?
Temos que viver com ela à porta?
Cheira muito mal esta mistura
De ganância
Ignorância e petulância!
Não queremos no comando
Um bando…
Queremos gente
Decente
Ministros capacitados
E não analfabetos licenciados…
Porque temos que suportar
Esta canalha
Que nos está a aniquilar
E nos deixa sem migalha
E vive à grande e à francesa
A esconder as cartas debaixo da mesa?
Basta!
Fora com a vil e reles casta
Ridícula e nefasta!
Abantesmas… borda fora
Sem demora!
Seja qual for
A “cor”…
Mais merda, NÃO, por favor!
Pós Post Scriptum
Espero que as licenciaturas de Passos, Portas e Seguro
sejam das “autênticas” para escaparmos ao Guiness dos Patetas.
Pós Pós Post
Scriptum (não confundir com milhares de
po(s)pós, topo de gama, que circulam com o dinheiro dos nossos impostos)
Talvez fosse uma boa ocasião
Para investigar como os ministros e secretários
Conseguiram a literária habilitação!
Aposto singelo contra dobrado
Que a esmagadora parte
Foi no Privado!
Isso nada terá de mal
Porque estamos em Portugal!
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