A Unidade Técnica de Apoio Orçamental descobriu um erro nas contas das receitas fiscais. A comparação da execução orçamental com o ano passado não estava certa, sendo a queda nas receitas fiscais com impostos indiretos quase o dobro da que foi divulgada pela DGO!!!
Nada de importância segundo afirma Passos Coelho!!!
Da mesma forma que foi o dobro, digo eu, podia ter sido metade, mas isso não convinha ao governo que, até agora, se enganou nas contas todas e não conseguiu ver que a paralisação da economia, com falências em catadupa e desemprego galopante, origina uma queda abrupta das receitas fiscais em todas as áreas.
Em vez de combater a evasão fiscal dos grandes senhores e taxar os seus escandalosos rendimentos o governo decidiu entrar nos bolsos do contribuinte médio, por saber que ele tudo fará para não ficar pobre. Mas, por muito que a classe média trabalhe e desconte nunca conseguirá pagar a crise e os pobres, a quem o governo quer manter no limiar mínimo de sobrevivência, não podem, evidentemente, pagar impostos. Assim sendo, só resta a estes “abortogovernantes” fingir que está tudo mais ou menos bem e de acordo com as suas previsões, tudo fazendo para que o “painço” deles esteja garantido.
Por mais bancos alimentares e casas de sopa que arranjem, os famintos não param de crescer e um dia os portugueses hão de perceber que isso não é solução para Portugal. Tenho fé que nessa altura façam correr à sua frente os “erros genéticos” que nos governam.
Para mim, este erro não é “inocente”! É muito grave e é mais uma tentativa do governo de esconder a sua política ruinosa. Passos e Portas querem fazer-nos acreditar que as medidas tomadas estão certas e abrir caminho para mais austeridade.
Na sua vida de fausto e festas, os governantes (e não só) nem se apercebem do enorme sofrimento de quem lhes paga, mas virá um dia em que…
Post Scriptum
Erram os “calinas” do Governo
Com toda a gente a ver como é
Portugal está enfermo
Mas eles estão sempre em pé!
Por mais erro e asneira
Que façam contra o País
A culpa morre solteira
É já um mal de raiz!
E este povo “paciente”
Enquanto lhe derem algo
Já não quer saber de nada
Está doente da mente
Mas continua fidalgo
A passear na autoestrada
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