domingo, 25 de março de 2012

Meritíssimos Mestres, meus Deuses…

Andam para aí uns malfeitores a tentar pôr em causa a honorabilidade dos Meritíssimos Juízes insinuando que trabalham pouco e mal, ganham demais para o que fazem, aplicam a lei de forma discricionária e são uma peça fundamental do estado caótico da Justiça em Portugal.
Basta olhar para a população residente nas cadeias portuguesas, para o tempo médio que demoram as sentenças e para as regalias da classe para comprovarmos a malvadez de quem quer denegrir a imagem de uma Instituição que tanto contributo tem dado para a causa da dignidade humana.
Um Juiz é um Deus, porra! Faz parte dos escolhidos! Devia gastar o que quisesse, dormir onde e o tempo que lhe apetecesse, usufruir o que a sua real gana exigisse… para ficar liberto de todos os problemas que possam afetar a sua douta, esclarecida e imparcial mente. Se eu pudesse mandava construir um Olimpo para os albergar bem longe das arrelias que diariamente transformam num inferno a vida dos comuns mortais…
Querem comparar um Juiz com um Burro qualquer? Tão rasteira e leviana tem sido a ação contra os Juízes que se viram obrigados a criar um Sindicato para evitar que os seus elementares direitos de sobrevivência fossem barbaramente atropelados… uerem comparar os meritíssimos Araújo de Barros ou José Mouraz Lopes, candidatos à liderança do Sindicato dos Juízes a um qualquer sindicalista borra-botas, desses que vêm para a rua reclamar emprego para os jovens? Francamente!
Chega-se ao desplante de os acusar de corporativismo, corrupção, falta de isenção, subjugação ao poder do dinheiro, entre outras coisas feias que eu até tenho vergonha de dizer. Valha-me o “Xantíximo” como dizem que dizia a minha falecida “5 avó”. Relativamente a Juízes e Tribunais era, dizem, costume ouvi-la dizer: - “Quando virens um Juiz benzendevos coa mão canhota“! Fuginde dos Tribunales como o demoino foige da Cruje”
Todos sabemos da ingratidão e da falta de seriedade destas acusações feitas aos meritíssimos e facilmente se descortinam os objetivos da arraia-miúda ao tentar lançar a confusão “nos interiores” da Justiça. Essa malandragem o que quer é livrar-se da prisão quando rouba um pacote de bolachas, sabendo que roubar é crime!

Façam-se prisões confortáveis
E encham-se com os notáveis
Que nos causam as desgraças
E nos querem pôr mordaças

Condenem-se os poderosos
Dos negócios escabrosos
E faça-se “afinar o pio”
Aos que roubam… por desvio!

A Justiça anda à nora
Venham Juízes de fora
Com a Balança afinada

Condene-se a mentira
Para ver se a coisa vira
Isto, assim, não é nada!

quarta-feira, 21 de março de 2012

Falsários do provir

Com tanta gente a fazer bem aos pobrezinhos
E a ajudar os excluídos e os mais necessitados
Os que têm muito, esses mártires, coitadinhos
Ainda vão converter-se em pobres disfarçados

“Custe o que custar”… como dizem os falsários do provir
Vamos pôr ordem em tanta causa e treta solidárias
Para que deixem, mesmo, de ter que ir prá rua pedir
Os “beneficiários” de tantas ajudas humanitárias

Parem de ajudar todos os dias e a toda a hora
Partam para longe, desapareçam, vão-se embora!
Deixem os pobres sossegadinhos no seu canto

Eles não precisam das vossas sopas, nem do vosso manto
O que eles querem é Justiça, Educação e Emprego
Sabei disso, políticos valentões… a tremer de medo!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Um Governo e um Presidente

Cavaco fala sem razão
Governo ofende quem trabalha
Garantida está sua ração
E não estamos a falar de palha!

Já ninguém valoriza e são cada vez menos os que “engolem” os discursos mediáticos de Cavaco Silva, numa altura em que Portugal precisa de um Estadista e não de um fanfarrão que fala, fala, fala, mas que, apesar dos gastos sumptuosos (seus e do seu séquito), nada de positivo faz acontecer.
Digamos que Cavaco Silva é assim uma espécie de flor de (mau) cheiro que “adorna” a nossa frágil Democracia, mas que, se lhe der na gana, a rega com veneno… Cá para mim anda por ali “crise psicológica”…
Desta “crise psicológica” que avassala a classe política que a leva a dizer uma coisa e agir precisamente ao contrário é exemplo paradigmático o senhor primeiro-ministro, demagogicamente muito qualificado, que está a transformar Portugal num barco sem rumo, sem coletes de salvação… tudo em nome dos mais altos e inquestionáveis interesses da Nação.
Cada dia que passa são seriamente afetados ou condenados à pobreza e à miséria cultural muitos cidadãos de médios rendimentos, que trabalharam e trabalham como escravos para fugir à ameaça e à vergonha de serem pobres, depois de uma vida bem sucedida de trabalho e dedicação, sustentada em direitos e deveres que os “trapaceiros” rasgaram, pura e simplesmente!
As declarações de Cavaco fazem-me lembrar aquela anedota do Alentejano que em pleno WC público vociferava em alta voz um chorrilho de recriminações ao seu descaído “instrumento” e que na sua raiva incontida “pronunciou” um estrondoso traque… Conta-se por aí, que o dito cujo, perante o olhar atónito dos outros “mijantes”, acusou o seu inanimado “clarinete” de falta de lealdade, de abandono temporão e inoportuno de funções, de cobardia, de falta de sentido do dever, de isto, de aquilo… e, quando soltou o “sonoro”, virou-se para trás e disse: “está bem caladinho, porque não tens razões de queixa, tu fizeste o mesmo!
A atuação do Governo, está bem retratada naquela outra anedota que se conta do ministro dos impostos, que ao ser questionado pela rainha do mal, Merkel de seu nome, sobre o nome dos habitantes de Portugal, respondeu com ar servil, cansado e triste: - sei o nome dos que “servem” nos Ministérios, na Presidência, na Assembleia, nas Fundações, nos Institutos, na TAP, na CGD, mas dos outros não sei, valha-me Deus!

Post scriptum

Com o mau cheiro palaciano
Dos corredores do poder
Portugal é o “engano”
Que agora estamos a ver!

Está tudo de marcha à ré
A caminhar a passos largos
Cristas diz pra termos fé…
Gaspar faz de nós parvos!

Com o caminho traçado
Portugal está tramado
Vai dar borrasca, pela certa

Enquanto os “afortunados”
Engordam como nababos
O Povo aperta, aperta! aperta, aperta, aperta, aperta, aperta, aperta, aperta…

sábado, 10 de março de 2012

O Rei da selva

Não me atrevo a dizer que Cavaco Silva está em estado avançado de Alzheimer ou de demência, como já é frequente ouvir-se dizer, mas muito sinceramente penso que as afirmações do Chefe de Estado e a sua atuação na sua já longa carreira política merecem um minucioso estudo psicológico, cujos resultados antevejo muito preocupantes.
As “anedotas” que nos tem contado nas suas declarações públicas nos últimos tempos demonstram bem que algo de muito grave se passa na sua cabeça e que prejudica seriamente a nossa imagem a nível internacional, pois o que se espera do Presidente pouco ou nada tem a ver com o que diz, quando decide mostrar as suas habilidades…
Cavaco, tal como Sócrates e Passos Coelho nunca foi um Estadista. Limitou-se e limita-se a “digerir” os números e dados estatísticos em que transformou as pessoas. Por mais que apregoe que há muito vem alertando para o agravamento do desemprego, a estagnação económica, a insustentabilidade do défice e do endividamento, o nível preocupante da dívida do setor público administrativo e empresarial, a escassez de crédito disponível para as empresas, os riscos de pobreza e exclusão social em vastas camadas da população… aquilo que continua a pairar na minha cabeça sem resposta é o que (não) fez, em concreto, para alterar essa realidade.
Cavaco, como todos sabemos foi o primeiro coveiro de Portugal ao enterrar as nossas pescas, a nossa agricultura e desbaratar os rios de dinheiro dos fundos estruturais que chegavam a Portugal, na altura em que foi chefe de governo. Por mais que tente disfarçar este facto indesmentível, serão infrutíferas as tentativas. Rodeado de um bando de malfeitores, alguns dos quais vieram a revelar-se de alto coturno, Cavaco Silva transformou Portugal numa selva. Se alguma vez decidir prestar serviços mínimos a Portugal deve ficar muito caladinho no seu Paraíso dourado, porque cada vez que abre a boca entra mosca ou sai asneira.
Cavaco é o rei da selva… em decadência!


Post scriptum

Passos Coelho e Cavaco
Demagogos refinados…
Sócrates era um velhaco
Os Portugueses estão lixados!

As aparentes guerrinhas
São só para Inglês ver
Porque estas avezinhas
Só pensam em nos f…(fazer mal)

O pantanal continua
Com os jacarés em redor
A salvaguardar suas“ conquistas”

A verdade nua e crua
Estamos cada vez pior
…Cuidado com os “fascistas”!

terça-feira, 6 de março de 2012

A passos com a crise

Honra e glória para sempre aos homens de carácter e de palavra, que governam o mundo, o que é cada vez menos “apanágio” dos nossos governantes… A nobre arte de governar sucumbiu perante a manha dos pavões bem falantes que com falsas promessas “encantam” o Povo, que se deixa enganar, muitas vezes por culpa própria.
O atual Governo é disso um exemplo carismático. O estado calamitoso em que se encontra Portugal não deixa dúvidas sobre a (in)capacidade e (in)competência que reina em todos os ministérios, obviamente com destaque negativo para o da Economia.
Grosso modo, os ministros podem dividir-se em três grandes categorias: - Fracos, Fraquinhos e Fraquíssimos, à exceção do Ministro das Finanças que nos cortes salariais e na cobrança de impostos se tem revelado Muito Forte.
Sem ministro da Economia, qua há muito foi para banhos, para que o seu parceiro das Finanças não tenha qualquer travão às suas ideias ultra liberais, oriundas do capital especulativo e selvagem e apadrinhadas pelo chefe do Governo, Portugal continua à deriva, sem rumo, sem esperança e sem futuro…
Portugal é uma máquina de fazer pobres!
Calmamente, continuamos à espera da “machadada final” que ditará a nossa expulsão do euro quando já não houver nada para “pilhar” e quando fizermos bicha para o pão… (para o emprego, há muito que já a fazemos).
Passos Coelho e os seus mega ministros Relvas e Gaspar (de quando em vez com um “arrufo” de Portas esvaziam as competências dos Ministros. O “espaço” de Álvaro Pereira, pura e simplesmente deixou de existir, mas com aquele ar de coisa nenhuma, o homem resignou-se, assegurando o tacho e as mordomias de que continuam a gozar os ministros e os seus amigalhaços.
No futuro talvez distante, não faço a mínima ideia qual vai ser o “paraíso dourado” reservado a Gaspar depois desta cruzada que levou a que a classe assalariada sofresse o mais rude golpe de sempre, (inimaginável há bem pouco tempo), mas tenho poucas dúvidas que isso já esteja decidido no segredo dos deusesl…
Penso mesmo que, precavido, hipócrita e calculista como é, Passos Coelho muito provavelmente até já pensou na provável reação dos “deuses do Olimpo financeiro” quando acolherem aquela criatura de ar cansado, com olheiras até aos joelhos…
Se ainda não pensou nisso, senhor primeiro ministro, aqui fica uma sugestão: 1)- Mande fazer em ouro as letras TMKMDSNG e ordene a Gaspar que as traga sempre consigo. 2)- No dia em que chegar ao paraíso com o Gaspar pela mão, enfrente os que não estão dispostos a aceitá-lo com aquele ar de máquina usada e gasta, pedindo ao Gaspar que espalhe as letras em cima da mesa. 3)- Perante o espanto geral provocado por um tal ato, aparentemente tresloucado, ordene as letras de forma a serem as iniciais das palavras que formam aquela frase dos vendedores de automóveis usados: “Tem Muitos Kilómetros Mas Dormiu Sempre Na Garagem”


Post scriptum
Sem fundos para controlar
Pobre do Álvaro Pereira
Fica de mãos a abanar
A secar na prateleira

Quem manda é o Gaspar
Mais o Relvas e o Passos
Portugal está a ir ao ar
A desfazer-se em pedaços!

Com o Jardim a delirar
E a bater no CDS-PP
O Barco está a naufragar

Continuam as promessas
Mesmo com a crise na TV
E os hospitais sem compressas.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Mais uma “chapelada”…

As “chapeladas” dos líderes partidários quando estão no poder e se candidatam (sozinhinhos) a um novo mandato para a liderança do Partido são bem demonstrativas da degradação dos Partidos e do clientelismo que se gera à volta do ”chefe” na ânsia de os “chefinhos” e seus lacaios virem a ser contemplados com um tacho, uma mordomia ou um favorzinho… De forma pouco ”científica” direi que são pouquíssimos os militantes partidários que pensam por sua cabeça ou, melhor dito, que expressam o que pensam.
Seja o PSD, ou o PS, (com os outros muito provavelmente aconteceria o mesmo) quando o primeiro-ministro vai a votos, o resultado é sempre uma “chapelada” a rondar os 100%, como se alguém acredite que a “sensibilidade” dos militantes se afine por um diapasão quase unitário, em que todos vivem felizes e contentes, à margem dos problemas que afligem e corroem a sociedade portuguesa.
Estes resultados quase unânimes eram frequentes nos países totalitários e foram muitas vezes denunciados pelas “democratas” … e bem! Infelizmente, o “vício” pegou-se aos Partidos, onde quem não fizer vénias ao chefe está condenado ao ostracismo, para todo o sempre. Os militantes são uma espécie de “casta monolítica” que aparentemente até “incitam” ao aparecimento de ideias diferentes, mas apenas para agirem como Maquiavel (salvaguardada a barbárie do seu tempo, claro).
Pedro Passos Coelho foi reeleito presidente do PSD com 95,5% dos votos dos militantes sociais-democratas. José Sócrates na sua última candidatura foi eleito com números semelhantes (mesmo quando todos sabiam que ia perder as eleições) …
Será que está tudo tolo?
Os “militantes” confundem franqueza e honestidade para com o líder com vassalagem e hipocrisia, e, quem, como eu, defende que os Partidos são um garante da Democracia, não fica surpreendido que ela esteja tão fraquinha e continue a definhar.
Não sei quantos militantes de cada Partido existem, mas cada vez mais estou convencido de que estas “chapeladas” pouco significam e se destinam a fingir coesão interna, que não existe. É mais uma falácia para tentar enganar o Zé Povinho.
No interior dos Partidos, ninguém ousa discordar do líder quando ele é o chefe do Governo, Foi assim com Sócrates e é assim com Passos Coelho, dois paradigmáticos exemplos de imbecilidade e incompetência, do pior que Deus ao mundo deitou.
Até quando?

Post scriptum
Com o servilismo de Gaspar
E a incompetência do Primeiro
Vamos todos acabar
A trabalhar no estrangeiro

quinta-feira, 1 de março de 2012

Antes de…

Antes de a Europa sucumbir
A vender patentes aos chineses
Tenho cá para mim que há-de vir
Quem faça parar estes “malteses”

Merkel , Sarcozy e seus “muleques”
Que já se esqueceram do passado
Serão “condenados” a limpar retretes
Depois de tanto terem borrado…

Passos será o fiscal da”limpadela”
Gaspar pega no balde e na esfregona
Relvas vai tomar conta do “limpado”

Pereira terá funções de sentinela
O detergente fica a cargo da bichona
Cavaco será, em princípio, dispensado

Post scriptum
Se a hipocrisia fosse “tamanho” Merkel seria o maior petroleiro do mundo.