Quando aderi ao PS fi-lo na convicção de que o partido onde muito militei, a UDP, não conseguia passar a fronteira da Utopia das boas intenções e eu precisava de um “sítio” a partir do qual pudesse intervir no meu País… Sempre sonhei com um mundo mais justo e perfeito e confesso que durante alguns anos aí me senti bem, mas, surpreendentemente, com José Sócrates ao leme comecei a sentir que afinal os “valores” que me conquistaram foram sendo hipotecados, tendo os favores e a luta pelo tacho substituído a luta pelo bem-estar das populações e dos interesses de quem vive do seu trabalho. Para os novos “ tecnocratas do quentinho” somos uma espécie de descartáveis… para usar e deitar fora!
Durante todos este anos aprendi que uma grande parte dos candidatos aos diversos poderes não passam de oportunistas, sedentos de alcançarem na política aquilo que não conseguiram profissionalmente, passando por cima de tudo e todos, alicerçados numa demagogia cujo êxito muito se deve à nossa falta de participação/intervenção cívica e aos “efeitos do cordeiro”, bem temperado e regado, em festas de arromba…
Há tempos, desiludido com o comportamento de “alguns poderosos protegidos “alheei-me” do aparelho partidário e comecei a escrever pequenos textos como este, tentando chamar à atenção para uma realidade, para mim preocupante, que é o facto de o PS deixar de ter ideário e passar a ser dominado por tecnocratas de intelectualidade duvidosa, que trocam tudo pelo seu bem-estar, pelo bem bom dos corredores do poder e pelo brilho das luzes da ribalta. Na minha opinião o PS está a transformar-se numa feira de vaidades, perdido em megalomanias, alheio à realidade e ao sofrimento dos pobres e dos humildes. Provavelmente, na perspectiva destes novos senhores, só não é rico quem não quer, pois em Democracia todos têm oportunidade de o ser…
Aprendi nos meus tempos de guerra nas ex-colónias que o comandante é o último a abandonar o “barco” e nesse particular louvo José Sócrates pela sua postura, numa altura em poucos são os que acreditam nas suas profecias. (ele acredita?). Apesar de o considerar uma”ofensa intelectual”, não o comparo, em coerência, àqueles que durante estes anos o serviram sem pestanejar e que agora o abandonam, pedindo a demissão dos cargos que desempenham, perfilando-se para integrar, se necessário for, um próximo poder, que tudo indica será de Passos (à retaguarda) e Portas (fechadas).
Infelizmente para Portugal, o juízo que fiz de Sócrates estava certo… As carradas de optimismo que transporta consigo já só provocam enfado, porque não têm sustentabilidade prática. O mar calmo de ilusões que semeou transformou-se num pântano perigoso. A doce brisa anunciada nos seus discursos transformou-se num vendaval que nos vai arrastando para a desgraça. Rodeado de gente incompetente para nos governar, teima em manter-se à frente do PS, alheio ao seu enorme desgaste político, impedindo outros, que estariam em melhor posição para ganhar eleições e implementar novas políticas sociais e económicas, de emergir. Vai custar caro ao PS e a Portugal o facto de querer ser “eucalipto” e não enxergar que tudo tem um tempo… O facto de ele não querer sair pela porta (ainda) grande, entregando a liderança do PS a alguém que esteja preparado para a receber é, na minha perspectiva um enorme erro político. Os noventa e não sei quantos por cento com que vai ser reeleito secretário-geral não aumentam nada à sua depauperada credibilidade na sociedade Portuguesa.
Os que serviram e servem José Sócrates têm que assumir a sua opção. Não podem querer ser “reserva” do partido quando ele for derrotado. Para bem de Portugal e dos Portugueses, quem conduziu o País ao estado deplorável em que se encontra tem que dar lugar a outros!
É preciso fazer renascer a Esperança nos dias difíceis que aí vêm!
Durante todos este anos aprendi que uma grande parte dos candidatos aos diversos poderes não passam de oportunistas, sedentos de alcançarem na política aquilo que não conseguiram profissionalmente, passando por cima de tudo e todos, alicerçados numa demagogia cujo êxito muito se deve à nossa falta de participação/intervenção cívica e aos “efeitos do cordeiro”, bem temperado e regado, em festas de arromba…
Há tempos, desiludido com o comportamento de “alguns poderosos protegidos “alheei-me” do aparelho partidário e comecei a escrever pequenos textos como este, tentando chamar à atenção para uma realidade, para mim preocupante, que é o facto de o PS deixar de ter ideário e passar a ser dominado por tecnocratas de intelectualidade duvidosa, que trocam tudo pelo seu bem-estar, pelo bem bom dos corredores do poder e pelo brilho das luzes da ribalta. Na minha opinião o PS está a transformar-se numa feira de vaidades, perdido em megalomanias, alheio à realidade e ao sofrimento dos pobres e dos humildes. Provavelmente, na perspectiva destes novos senhores, só não é rico quem não quer, pois em Democracia todos têm oportunidade de o ser…
Aprendi nos meus tempos de guerra nas ex-colónias que o comandante é o último a abandonar o “barco” e nesse particular louvo José Sócrates pela sua postura, numa altura em poucos são os que acreditam nas suas profecias. (ele acredita?). Apesar de o considerar uma”ofensa intelectual”, não o comparo, em coerência, àqueles que durante estes anos o serviram sem pestanejar e que agora o abandonam, pedindo a demissão dos cargos que desempenham, perfilando-se para integrar, se necessário for, um próximo poder, que tudo indica será de Passos (à retaguarda) e Portas (fechadas).
Infelizmente para Portugal, o juízo que fiz de Sócrates estava certo… As carradas de optimismo que transporta consigo já só provocam enfado, porque não têm sustentabilidade prática. O mar calmo de ilusões que semeou transformou-se num pântano perigoso. A doce brisa anunciada nos seus discursos transformou-se num vendaval que nos vai arrastando para a desgraça. Rodeado de gente incompetente para nos governar, teima em manter-se à frente do PS, alheio ao seu enorme desgaste político, impedindo outros, que estariam em melhor posição para ganhar eleições e implementar novas políticas sociais e económicas, de emergir. Vai custar caro ao PS e a Portugal o facto de querer ser “eucalipto” e não enxergar que tudo tem um tempo… O facto de ele não querer sair pela porta (ainda) grande, entregando a liderança do PS a alguém que esteja preparado para a receber é, na minha perspectiva um enorme erro político. Os noventa e não sei quantos por cento com que vai ser reeleito secretário-geral não aumentam nada à sua depauperada credibilidade na sociedade Portuguesa.
Os que serviram e servem José Sócrates têm que assumir a sua opção. Não podem querer ser “reserva” do partido quando ele for derrotado. Para bem de Portugal e dos Portugueses, quem conduziu o País ao estado deplorável em que se encontra tem que dar lugar a outros!
É preciso fazer renascer a Esperança nos dias difíceis que aí vêm!
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