segunda-feira, 21 de março de 2011

Eles comem tudo….

Alguém me diz como havemos de nos ver livres desta geração de políticos rascas e peçonhentos que colocam toda a sua estratégia numa luta pela manutenção /conquista do “tacho”, esquecendo ou passando para segundo plano os problemas das pessoas que os mantém a comer de gamela farta, enquanto têm que sujeitar-se a “menus”económicos?
Juro que se eu fosse Deus havia de provocar aos acima referidos um azedume de estômago e uma diarreia que só passasse quando deixassem de ser mentirosos e encontrassem formas justa de combater a crise de forma a sairmos rapidamente desta embrulhada em que estamos metidos, muito por sua obra e graça…
A última novela de José Sócrates que rapidamente se desdobrou nesta “novelada” toda a que somos obrigados a assistir, abriu novos caminhos para uma situação deveras problemática interna e externamente, cujos custos não podem ser previstos com rigor, mas sabe-se que serão altíssimos.
Muitas e graves foram as injustiças que foram cometidas nesta última década à custa da inoperância do nosso sistema judicial e ao golpismo de alguns políticos que trocaram tudo pelo seu bem-estar. Foi e continua a ser um regabofe nojento de esvaziamento dos cofres públicos, donde mamaram, mamaram, mamam, mamam… até à última gotinha. O problema actual é que eles querem continuar a mamar mesmo com a teta seca e para isso inventam novas tetas e novas formas de mamar… que se têm revelado infrutíferas, porque são cada vez menos os que acreditam em tretas.
Governar um país não é cortar nos salários ou nas pensões de quem trabalha ou trabalhou… Governar é permitir salários justos e cortar nas pensões atribuídas injustamente, a começar pelas dos senhores políticos…
Governar não é condenar o povo à míngua. Governar é cortar nos “luxos” e esbanjamentos, visíveis a olho nu da máquina estatal a todos os níveis.
Governar não é ser subserviente perante os mais fortes. Governar é ser rigoroso nos gastos e trabalhar em prol da justiça social.
Governar não é mentir, não é esconder, não é contradizer hoje o que se disse ontem. Governar é ser coerente, ter um rumo.
Governar não é arreganhar a dentuça para a s câmaras da TV. Governar é ser natural, mostrar as emoções, ser sincero, não ser Judas. A política não pode ser uma feira de vaidades, uma campanha permanente assente num chorrilho de falsas promessas…
Estamos, como já ouvi dizer a alguém, perante a maior ofensiva do capital, sobre quem produz a riqueza. Chegámos a um ponto em que todos os países estão endividados a uns quantos senhores, que não se sabe quem são, o que fazem e onde vivem!
O dinheiro deixou de ter rosto e origem; o que é preciso é tê-lo, venha ele donde vier. Os donos do mundo colocam nos governos dos Países os seus agentes e ficam a espreitar por detrás da cortina a eficácia da sua acção… José Sócrates, conhecido na minha rua como um rapaz muito eficaz, não quer ficar para trás! Serve o capital como ninguém, enquanto tivermos um vintém!
Enquanto houver “socialistas” que desvalorizam o trabalho e “bajulam” os especuladores não iremos muito longe na caminhada da justiça social… Com Sócrates, Portas ou Passos vão continuar os embaraços! Acorda PS!

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