VIAGENS
Por Celso Neto
Quando fui deitar-me para dormir
“Decidi prós meus botões”:
- Deixa-te de indecisões!
O melhor é o que está pra vir!
Ao acordar…
Apeteceu-me voar!
Voei, voei, voei
Que nem sei os sítios por onde passei!
Percorri guetos e avenidas
Para tentar sarar as minhas “feridas”…
Vi vontade firme, vi luta
Vi muita gente boa e muitos filhos da puta
Vi Maravilhas e atentados à nossa inteligência
Vi Paz, Felicidade, terror, miséria e violência
Vi crianças a morrer de fome
Vi atrocidades sem nome
Vi réstias de Esperança em teatros de guerra
Vi gritos de alerta por toda a Terra
Vi dissabores de todas as cores
Vi ditadores e horrores
Vi passado, presente e futuro
Vi uma luz no” fundo” do escuro
Vi tiranos e chico espertos
Vi negócios encobertos…
Vi preconceito e fanatismo
Vi Egoísmo e despotismo
Vi o ódio
No primeiro lugar do pódio!
Vi os donos do mundo
A “chafurdar” no “imundo fecundo”
Vi o Bem quase sozinho
A caminhar devagarinho
Vi o mal num mar de gente
Que desapareceu de repente!
Vi sem fazer vista grossa
À “culpa que nunca é nossa” …
Vi isto e muito mais
Mas só isto… já é demais!
Ainda acredito na Luz eternamente acesa
De todos trabalharem e terem pão na mesa…
Em liberdade e igualdade
Onde reine a Tolerância e a Felicidade
A Justiça e a Amizade!
Em que o Amor ao próximo seja o “Deus”
Dos crentes e dos ateus!
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