domingo, 22 de agosto de 2021

NO SILÊNCIO DA NOITE

 

NO SILÊNCIO DA NOITE

Por Celso Neto

 

No silêncio da minha quintinha na aldeia

Saboreio a Beleza de uma noite de lua cheia

Imagino um mundo de felicidade e abundância

Num “mar” de responsabilidade e tolerância

Tento perceber o que a lua me diz

Invento fórmulas de viver e ser feliz…

Sinto os sons da Natureza que me cerca

Delicio-me com o momento, antes que o perca…

Parto à procura do “mais simples” do mundo

Inicio comigo um “diálogo” profundo!

A Ursa Maior é a cadeira onde me sento

Enquanto voa o meu pensamento…

Inventario os meus apetites

Tento ultrapassar os meus limites

Perco-me nas encruzilhadas da Utopia

Enquanto busco a Sabedoria

Apelo ao Ser Supremo que criei e em que acredito

Que me ajude a compreender o Infinito

E que inunde de Amor o Universo

E erradique o que é perverso!

E que o “nada” cósmico que é cada um de nós

Seja sempre livre e tenha voz!

E que nas várias formas e sítios de vida

A Harmonia nunca fique comprometida

E a Paz se espalhe por todo o sempre

Com a Verdade no ventre

E que na atual realidade global e virtual

A inteligência artificial

Não caia nas “mãos” do mal!

 

De repente, invade-me um sentimento de nojo

Pelos que convertem a trafulhice num arrojo

Sinto indignação por tanta hipocrisia

E tanta injustiça… em Democracia!

 

Peço aos políticos dos cinco continentes

Que protejam os fracos e os inocentes

E àqueles que governam a nossa “quintinha”

Exijo não puxem a brasa só para a sua sardinha!

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