NO SILÊNCIO DA NOITE
Por Celso Neto
No silêncio da minha quintinha na aldeia
Saboreio a Beleza de uma noite de lua cheia
Imagino um mundo de felicidade e abundância
Num “mar” de responsabilidade e tolerância
Tento perceber o que a lua me diz
Invento fórmulas de viver e ser feliz…
Sinto os sons da Natureza que me cerca
Delicio-me com o momento, antes que o perca…
Parto à procura do “mais simples” do mundo
Inicio comigo um “diálogo” profundo!
A Ursa Maior é a cadeira onde me sento
Enquanto voa o meu pensamento…
Inventario os meus apetites
Tento ultrapassar os meus limites
Perco-me nas encruzilhadas da Utopia
Enquanto busco a Sabedoria
Apelo ao Ser Supremo que criei e em que acredito
Que me ajude a compreender o Infinito
E que inunde de Amor o Universo
E erradique o que é perverso!
E que o “nada” cósmico que é cada um de nós
Seja sempre livre e tenha voz!
E que nas várias formas e sítios de vida
A Harmonia nunca fique comprometida
E a Paz se espalhe por todo o sempre
Com a Verdade no ventre
E que na atual realidade global e virtual
A inteligência artificial
Não caia nas “mãos” do mal!
De repente, invade-me um sentimento de nojo
Pelos que convertem a trafulhice num arrojo
Sinto indignação por tanta hipocrisia
E tanta injustiça… em Democracia!
Peço aos políticos dos cinco continentes
Que protejam os fracos e os inocentes
E àqueles que governam a nossa “quintinha”
Exijo não puxem a brasa só para a sua sardinha!
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