quinta-feira, 12 de agosto de 2021

CÁ… pelo SÀTÃO

 

CÁ… pelo SÀTÃO

Por Celso Neto

 

Vai sendo tempo de o Poder local governar para o bem comum e não para os autarcas serem reeleitos…

Demasiadas vezes desperdiça-se muito dinheiro em obras e atividades de utilidade pública duvidosa ou nula, na salvaguarda de interesses mesquinhos de “compadres” e “amigalhaços” ou simplesmente “refilões”, para quem o interesse público não existe.

Em tempos de eleições torna-se visível a “servidão” dos políticos, em busca do “voto de família”, diretamente proporcional ao tamanho da mesma; ficando prejudicado o erário publico e comprometida a concretização de infraestruturantes abrangentes e úteis à comunidade, que devem ser planeadas não apenas no interesse imediato, mas também no futuro.

Provavelmente devido às minhas fracas capacidades intelectuais, confesso que não consigo compreender como é possível, às vezes, fazer tanta asneira junta… (Não é fácil fazer tudo ao contrário!)

As Autarquias dispõem de mecanismos que lhes permitem executar projetos de utilidade pública sem acordo prévio com os outros intervenientes, mas nunca a utilizam, porque isso compromete a reeleição das “equipas” no poder. (Isto é observável em todos os partidos, que adoram o “voto de família” autárquico!)

 

Peço aos vencedores das eleições autárquicas que ponham de lado o improviso e o desenrascanço e os troquem por um planeamento criterioso, em prol do desenvolvimento, do progresso e da modernidade, que sirva a comunidade e o bem comum. Deixem de dar ouvidos aos “interesseiros” que só olham para o próprio umbigo!

O que foi feito na “rua/estrada” de Samorim onde devia ter sido feita uma intervenção que, entre muitos outros requisitos, tivesse em conta o lugar empresarial que ali se situa, é uma completa aberração em termos funcionais e urbanísticos que, ainda por cima, deve ter custado um bom dinheirinho.

Para quê? Resolveu algum problema de embelezamento, de segurança, de circulação, de estacionamento?

Alguém sabe quanto custou?

Sugiro que os vencedores vão de viagem, paga pela Câmara, por vilas e cidades portuguesas e europeias. Mas não é para andar em festas, é para trabalhar… a ver e a aprender!

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