CÁ… pelo SÀTÃO
Por Celso Neto
Vai sendo tempo de o Poder local governar para o bem
comum e não para os autarcas serem reeleitos…
Demasiadas vezes desperdiça-se muito dinheiro em obras e
atividades de utilidade pública duvidosa ou nula, na salvaguarda de interesses
mesquinhos de “compadres” e “amigalhaços” ou simplesmente “refilões”, para quem
o interesse público não existe.
Em tempos de eleições torna-se visível a “servidão” dos
políticos, em busca do “voto de família”, diretamente proporcional ao tamanho
da mesma; ficando prejudicado o erário publico e comprometida a concretização
de infraestruturantes abrangentes e úteis à comunidade, que devem ser planeadas
não apenas no interesse imediato, mas também no futuro.
Provavelmente devido às minhas fracas capacidades
intelectuais, confesso que não consigo compreender como é possível, às vezes,
fazer tanta asneira junta… (Não é fácil fazer tudo ao contrário!)
As Autarquias dispõem de mecanismos que lhes permitem
executar projetos de utilidade pública sem acordo prévio com os outros
intervenientes, mas nunca a utilizam, porque isso compromete a reeleição das “equipas”
no poder. (Isto é observável em todos os partidos, que adoram o “voto de
família” autárquico!)
Peço aos vencedores das eleições autárquicas que ponham
de lado o improviso e o desenrascanço e os troquem por um planeamento
criterioso, em prol do desenvolvimento, do progresso e da modernidade, que
sirva a comunidade e o bem comum. Deixem de dar ouvidos aos “interesseiros” que
só olham para o próprio umbigo!
O que foi feito na “rua/estrada” de Samorim onde devia
ter sido feita uma intervenção que, entre muitos outros requisitos, tivesse em
conta o lugar empresarial que ali se situa, é uma completa aberração em termos
funcionais e urbanísticos que, ainda por cima, deve ter custado um bom
dinheirinho.
Para quê? Resolveu algum problema de embelezamento, de
segurança, de circulação, de estacionamento?
Alguém sabe quanto custou?
Sugiro que os vencedores vão de viagem, paga pela Câmara, por
vilas e cidades portuguesas e europeias. Mas não é para andar em festas, é para
trabalhar… a ver e a aprender!
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