domingo, 29 de agosto de 2021

VIAGENS

 

VIAGENS

Por Celso Neto

 

Quando fui deitar-me para dormir

“Decidi prós meus botões”:

- Deixa-te de indecisões!

O melhor é o que está pra vir!

Ao acordar…

Apeteceu-me voar!

Voei, voei, voei

Que nem sei os sítios por onde passei!

Percorri guetos e avenidas

Para tentar sarar as minhas “feridas”…

 

Vi vontade firme, vi luta

Vi muita gente boa e muitos filhos da puta

Vi Maravilhas e atentados à nossa inteligência

Vi Paz, Felicidade, terror, miséria e violência

Vi crianças a morrer de fome

Vi atrocidades sem nome

Vi réstias de Esperança em teatros de guerra

Vi gritos de alerta por toda a Terra

Vi dissabores de todas as cores

Vi ditadores e horrores

Vi passado, presente e futuro

Vi uma luz no” fundo” do escuro

Vi tiranos e chico espertos

Vi negócios encobertos…

Vi preconceito e fanatismo

Vi Egoísmo e despotismo

 

Vi o ódio

No primeiro lugar do pódio!

Vi os donos do mundo

A “chafurdar” no “imundo fecundo”

Vi o Bem quase sozinho

A caminhar devagarinho

Vi o mal num mar de gente

Que desapareceu de repente!

Vi sem fazer vista grossa

À “culpa que nunca é nossa” …

Vi isto e muito mais

Mas só isto… já é demais!

 

Ainda acredito na Luz eternamente acesa

De todos trabalharem e terem pão na mesa…

Em liberdade e igualdade

Onde reine a Tolerância e a Felicidade

A Justiça e a Amizade!

Em que o Amor ao próximo seja o “Deus”

Dos crentes e dos ateus!

TEMPOS QUE O TEMPO TRAZ

 

TEMPOS QUE O TEMPO TRAZ

Por Celso Neto

 

Hoje assim, amanhã assado e vice-versa…

E o zé povinho lá vai indo na conversa

As elites políticas “talham” a seu bel-prazer

Sempre a magicar na forma de nos f…

Não há Ideologia, nem Princípios e Valores

Há (in)Justiça, corrupção e favores…

Mérito, Igualdade… isso fica para depois

Continua “o carro à frente dos bois”!

Com esperança no futuro

Espero que o PS se torne mais puro!

 

No seu “poleiro” cada um faz o que quer

Quem não tem poleiro que se amanhe, se puder

Estamos em tempos de “vista grossa”

… por se “arranjar” ninguém vai parar à “choça”

(se o “surripianço” não for leve

a “engaiolá-los” ninguém se atreve)

Em tempo de férias ninguém vê o “comboio”

Agora só se pensa no “apoio” …

Do mais pobre ao mais ricalhaço

Esperam que lhes caia alguma coisa no regaço

 

Vai ser um fartote de bazuca …

Cá pra mim, esta gente anda maluca!

O carcanhol vai sempre parar aos mesmos…

Uns comem a “chicha” e outros ficam com os torresmos!

Passa tudo o lado, ninguém se importa

Só acordamos quando nos batem à porta

O barco vai de vento em popa, por isso “bota adiante” …

E até a Ministra daa saúde, “agora”, é militante!

Não sei quem foi o autor da ideia

A mim pareceu-me uma “grave diarreia”!

 

Num Congresso transformado em “Congesso”

A propaganda não tem limites nem preço…

Aquelas figurinhas inanimadas, na minha ótica

Assemelham-se a um certame de robótica

Mas, a “máquina” segue em frente

Com Costa omnipotente

O Rio bem se farta de chutar

Mas sai tudo ao lado ou para o ar…

A extrema direita, de pontaria afinada

Espero que não provoque uma grande trapalhada!

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

CHAMPIONS LEAGUE

 

CHAMPIONS LEAGUE

Por Celso Neto

 

Sporting, Porto e Benfica: - Parabéns aos três!

Hoje foi noite de festa para o futebol português

O Benfica honrou a camisola, lutou, mostrou querer

Depois do Lucas quase ir deitando tudo a perder…

Perante um “cenário” muito complicado

JJ (que, para mim, não devia ser o treinador do Benfica) deu um passo acertado!

Com alguma felicidade à mistura

A equipa ultrapassou uma etapa muito dura!

Parabéns a todos nesta hora de festa

Espero que agora não se ponham a dormir a sesta!

Felicidades para as equipas nacionais

Enquanto forem estrangeiros os adversários/rivais

Nos jogos entre elas que ganhe o Benfica

E que saia do campo a suar em bica!

domingo, 22 de agosto de 2021

NO SILÊNCIO DA NOITE

 

NO SILÊNCIO DA NOITE

Por Celso Neto

 

No silêncio da minha quintinha na aldeia

Saboreio a Beleza de uma noite de lua cheia

Imagino um mundo de felicidade e abundância

Num “mar” de responsabilidade e tolerância

Tento perceber o que a lua me diz

Invento fórmulas de viver e ser feliz…

Sinto os sons da Natureza que me cerca

Delicio-me com o momento, antes que o perca…

Parto à procura do “mais simples” do mundo

Inicio comigo um “diálogo” profundo!

A Ursa Maior é a cadeira onde me sento

Enquanto voa o meu pensamento…

Inventario os meus apetites

Tento ultrapassar os meus limites

Perco-me nas encruzilhadas da Utopia

Enquanto busco a Sabedoria

Apelo ao Ser Supremo que criei e em que acredito

Que me ajude a compreender o Infinito

E que inunde de Amor o Universo

E erradique o que é perverso!

E que o “nada” cósmico que é cada um de nós

Seja sempre livre e tenha voz!

E que nas várias formas e sítios de vida

A Harmonia nunca fique comprometida

E a Paz se espalhe por todo o sempre

Com a Verdade no ventre

E que na atual realidade global e virtual

A inteligência artificial

Não caia nas “mãos” do mal!

 

De repente, invade-me um sentimento de nojo

Pelos que convertem a trafulhice num arrojo

Sinto indignação por tanta hipocrisia

E tanta injustiça… em Democracia!

 

Peço aos políticos dos cinco continentes

Que protejam os fracos e os inocentes

E àqueles que governam a nossa “quintinha”

Exijo não puxem a brasa só para a sua sardinha!

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

CÁ… pelo SÀTÃO

 

CÁ… pelo SÀTÃO

Por Celso Neto

 

Vai sendo tempo de o Poder local governar para o bem comum e não para os autarcas serem reeleitos…

Demasiadas vezes desperdiça-se muito dinheiro em obras e atividades de utilidade pública duvidosa ou nula, na salvaguarda de interesses mesquinhos de “compadres” e “amigalhaços” ou simplesmente “refilões”, para quem o interesse público não existe.

Em tempos de eleições torna-se visível a “servidão” dos políticos, em busca do “voto de família”, diretamente proporcional ao tamanho da mesma; ficando prejudicado o erário publico e comprometida a concretização de infraestruturantes abrangentes e úteis à comunidade, que devem ser planeadas não apenas no interesse imediato, mas também no futuro.

Provavelmente devido às minhas fracas capacidades intelectuais, confesso que não consigo compreender como é possível, às vezes, fazer tanta asneira junta… (Não é fácil fazer tudo ao contrário!)

As Autarquias dispõem de mecanismos que lhes permitem executar projetos de utilidade pública sem acordo prévio com os outros intervenientes, mas nunca a utilizam, porque isso compromete a reeleição das “equipas” no poder. (Isto é observável em todos os partidos, que adoram o “voto de família” autárquico!)

 

Peço aos vencedores das eleições autárquicas que ponham de lado o improviso e o desenrascanço e os troquem por um planeamento criterioso, em prol do desenvolvimento, do progresso e da modernidade, que sirva a comunidade e o bem comum. Deixem de dar ouvidos aos “interesseiros” que só olham para o próprio umbigo!

O que foi feito na “rua/estrada” de Samorim onde devia ter sido feita uma intervenção que, entre muitos outros requisitos, tivesse em conta o lugar empresarial que ali se situa, é uma completa aberração em termos funcionais e urbanísticos que, ainda por cima, deve ter custado um bom dinheirinho.

Para quê? Resolveu algum problema de embelezamento, de segurança, de circulação, de estacionamento?

Alguém sabe quanto custou?

Sugiro que os vencedores vão de viagem, paga pela Câmara, por vilas e cidades portuguesas e europeias. Mas não é para andar em festas, é para trabalhar… a ver e a aprender!

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

POR FALAR DE POLÍTICA…

 

POR FALAR DE POLÍTICA…

Por Celso Neto

 

O PSD navega em águas agitadas e turvas

Está a perder o rumo, sempre “às curvas”

Barões, baronetes, príncipes, vovós e tias

Não se entendem acerca das chefias…

Parece-me que Rui Rio está em maus lenções

Mas isso só vai saber-se… depois!

Se as autárquicas, como prevejo, forem uma “chacina”

Está traçada a sua triste sina…

 

Quem se aproveita é o partido do Ventura

Com os seus apelos à ditadura

Que vai ganhando apoiantes

Graças à existência de injustiças gritantes

Na Sociedade atual

Em todo o nosso Portugal!

Onde se rouba à descarada…

E não acontece nada!

 

O PS do alto do seu poleiro

É o “dono” do dinheiro!

A “bazuca” dos nem sei quantos mil milhões

Permite tomar muitas “decisões” …

Claro que isso enfraquece a oposição

Que privada de “cifrão”

Não consegue dar o mote…

Porque o “povo” quer é ir ao pote!

 

Somos um País subserviente

Onde quase sempre ganha mais mente!

Faz parte do ADN da nossa raça

E é apanágio de todos os partidos da nossa praça!

Corrupção não é só na alta fiança

Há muita gente a querer entrar na dança

O “favor” faz parte da nossa cultura

Mas tanto “saltar por cima” já não se atura!