TRANSPLANTES?
Por Celso Neto
Não tenho conhecimento que
Assunção Cristas, Passos Coelho, Nuno Melo, Luís Montenegro, Paulo Portas e
outros líderes da (extrema) Direita Portuguesa tenham sido sujeitos a qualquer
transplante ou sofrido qualquer tipo de intervenção cerebral, desde que (em boa
hora para os Portugueses) deixaram de ser governo, mas a verdade é que aquelas
cabeças, aqueles fígados e aqueles corações são hoje completamente diferentes
do que eram nessa altura…
O que dizem e querem hoje é o
oposto do que diziam e faziam quando eram Governo!
Querem tudo, mais e melhor,
quando o que fizeram enquanto foram governo foi retirar direitos, fazer apertar
o cinto aos mais desfavorecidos, vender Portugal ao desbarato para favorecer os
grandes grupos económicos, a troco de umas benesses… A severa austeridade que
impuseram aos Portugueses provocou a maior crise social das últimas décadas,
obrigando muitos milhares de jovens qualificados a abandonar Portugal, com todas
as consequências nefastas daí resultantes.
É vergonhosa a tentativa de
aproveitamento político que tentam extrai das catástrofes (reais e inventadas).
O populismo com que exploram acontecimentos da vida social é escandaloso.
Esta mudança radical de
atitude perante a Sociedade que apregoam só pode ficar a dever-se ao isolamento
a que estão a ser votados pelos portugueses…Poucos são os que ainda acreditam
nas lideranças da Direita, não sendo aqueles que disso beneficiam diretamente.
Espero que o próximo dia 1 de
outubro se transforme numa pesada derrota da Direita, apesar da simpatia que
tenho por alguns autarcas do Distrito, dessa área, que respeito e de quem sou
amigo
A Democracia Portuguesa precisa
de um PSD forte, que ajude a colocar Portugal na senda do desenvolvimento, mas que
simultaneamente o livre do servilismo europeu e mundial, vergado aos interesses
do grande capital especulativo.
Os atuais líderes da Direita não
prestam!
António Costa agradece que se
mantenham à frente do PP/PSD.
Eu preferia que houvesse
Oposição competente, responsável e dialogante, capaz de se afirmar como
alternativa, para evitar abusos de poder!