Pim PAN pum
Por Celso Neto
Por Celso Neto
Durante uns dias foi dar uma voltita por praias do Norte e Centro do País.
Mais festa menos festa, nas localidades com praia, é visível o esforço de as manter limpas e acolhedoras, com jardins e espaços relvados para as pessoas poderem desfrutar…
O problema é que tais espaços são preferencialmente utilizados pelos donos dos “cãezinhos de estimação” para eles aí se aliviarem, impedindo qualquer outro tipo de utilização.
São às centenas os “utentes” do “cagadoiro público” em que se transformaram as nossas ruas, relvados e jardins, parques … sem que os seus donos (muitos deles certamente simpatizantes do PAN) tenham um mínimo de preocupação com o produto evacuado pelo seu animal querido.
Estamos perante um caso se saúde pública que tem que ser salvaguardada, pois parece-me que apesar de todo o respeito que nos devem merecer todos os animais, ainda são as mulheres e os homens (com todas as suas “variantes”) e mais especificamente as crianças, que nos devem merecer a maior atenção…
Sob pena de contraírem uma qualquer doença, as crianças estão impedidas de brincar nos espaços verdes e qualquer mortal corre sérios riscos de ir para casa com merda de cão agarrada aos sapatos, se não andar sempre a olhar para o chão…
Não sei até que ponto se pode falar em calamidade púbica, mas o desleixo dos donos dos animais é confrangedor. Não vi um único dono a limpar o sítio que o seu animal conspurcou!
Proponho, para este comportamento abominável, pesadas multas a aplicar por organismos existentes ou a criar, antes que Portugal se transforme num imenso “cagadoiro” de cães de todas as raças e tamanhos, enquanto os seus donos se deliciam com o espetáculo deprimente.
Será que o porta voz do PAN, suponho que um tal André Silva, tem alguma coisa a propor sobre este assunto? Se alguém souber, peço que me diga o fez o PAN para acabar com esta pouca vergonha…E, já agora, o que fizeram os outros Partidos com assento parlamentar…
Post Scriptum
Uma linda jovem que brincava com o seu “caniche” nas dunas de uma determinada praia, ao ver que o seu “querido” se posicionou para o ato, estancou e esperou que o cãozinho se aliviasse. No fim dirigiu.se para o local, e, quando eu pensava que ia recolher a “prenda”, limitou-se a colocar, com o delicado pé, alguma areia em cima dela…
Não resisti e roguei uma “praga”: - Que te sirva de pequeno almoço!
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