sábado, 1 de outubro de 2016

A CARANGUEJOLA DO PASSOS

A CARANGUEJOLA DO PASSOS
Por Celso Neto

Despistou-se a caranguejola conduzida pelo Passos
Ia com tal velocidade que ficou em pedaços!
Uma roda para cada lado
E o volante não foi encontrado
Era uma curva e meteu a direito
O motor ficou desfeito!

A carroçaria ficou em bocados
Havia feridos por todos os lados
Uns gritavam por socorro
Outros choravam “eu assim morro”!
A maioria dos feridos culpava a geringonça pelo desastre
Diziam: “Foi o Costa, esse traste!
Alguns diziam: Não! Não! A culpa foi nossa!
Que aceitámos “puxar à carroça”!
Passos vociferava palavrões
E gesticulava em todas as direções
Berrava: “Aquele filho duma tia”
Mandou mandou às malvas a nossa maioria
Aliou-se ao Bloco e à CDU
E mandou-nos apanhar no cu!
Amarrou-nos com uma trela
Sem hipóteses de alimentar a nossa clientela
A coisa está a ficar preta…
Temos que reconquistar a “teta”!

O mal é que aqueles filhos da mãe
Continuam a governar bem
E o povo já não aceita
Ser governado pela direita!

Como não sabemos o que fazer
Vamos continuar a maldizer
Pode ser que a Europa
Os obrigue a cair na bancarrota!

Ouviu-se berrar lá ao fundo
Isto é o fim do mundo!
Tenho esperança que a Alemanha
Engendre uma artimanha…
Mas se a Merkel for “de vela”
Ficamos sem “gamela”…

Nisto…ouve-se a Cristas a dizer:
- Isto assim não pode ser!
Temos que encontrar uma saída
Estamos a ficar mal de vida!
Sem “tachos” para distribuir pelos amigalhaços
O que vamos fazer, oh Passos?

Deixa isso comigo, minha amiga
Eu estou na “corrida”
E tenho a língua comprida
Nisto aparece o Rangel e exclama: Isso dizes tu!

Mete, mas é, a língua no cu!

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