segunda-feira, 16 de junho de 2014

Vamos a um “Sepônhamos”...

Vamos supor que depois desta tempestade rosa (que o povo, penso eu, não aprecia) o Partido Socialista não ganha as próximas Legislativas... O que vai acontecer a Seguro e Costa e aos “pesos pesados”, agora divididos no apoio a um ou a outro? Vão ter a hombridade de se afastarem das cúpulas e regressar à base ou vão continuar no poder, acusando-se mutuamente pelo fracasso? (estou muito inclinado para a 2ª hipótese)
Esta divisão do PS em dois serve a quem?
Já disse e repito que nesta altura nem Costa nem Seguro são “valor seguro”, um pela sua teimosia em não querer sujeitar-se ao veredito do Congresso e o outro pelo seu oportunismo. Tanto quanto me apercebo os portugueses não gostam nem de “traidores” nem de “lapas” que querem o poder a qualquer custo. Isso pode ser “fatal” para o PS, deixando os xoxialistas a chuchar no dedo...

Vamos agora supor que o PS ganha as eleições! Com maioria absoluta não acredito, parece-me impossível (depois desta trapalhada).
Vai aliar-se a quem?
Segundo Assis (agora apoiante de Seguro) deve aliar-se com o PSD!!! E o que diz Costa ou manda dizer a alguém? Era bom que se soubesse o que pensa sobre este assunto e se comprometesse com os eleitores. (Detesto omissões e “ratos”)
Até agora a única “substância” produzida por estes “jeitosos” é teimosia e oportunismo. De relevante para o País ainda não ouvi nada... Parecem dois garnisés à bulha com pequenos intervalos para olharem para o umbigo!

Suponhamos, por último, que o PS ganha as Legislativas com maioria absoluta, independentemente do “vencedor” desta guerra pelo poder...Vai haver caça às bruxas ou a “almofada” da vitória vai ser suficientemente grande para “albergar” todos? Estou descrente quanto a esta possibilidade, mas a acontecer seria bom que os futuros governantes (re)lessem o manual da Ética Política! A calamidade que se abateu sobre nós com o atual governo pode levar a que os portugueses queiram infringir uma pesada derrota à direita. Se tal acontecer é bom para o PS. Neste momento a questão do candidato a 1º ministro não me parece ser o “fundamental” a resolver dentro do Partido...
Se o PS quiser ser uma alternativa governativa estável tem muito que dar ao pé, começando por assumir os erros e varrer das suas cúpulas, os “brincalhões” para quem as pessoas são (também) apenas um número...



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