O Micas, que era intersexual tornando-se fértil graças a
um transplante de testículos, alugou o pénis à Miquelina, lésbica assumida, que
durante um dia foi minuciosa punheteira numa clinica clandestina que havia ali
prás bandas da Musgueira...
Fruto do árduo trabalho da Miquelina foi feita uma
colheita de sémen, posteriormente transportado com todos os cuidados e em
rigoroso sigilo para uma moderna unidade na Quinta da Marinha onde o Aurélio
(filho adotado pela Felismina, gerado numa barriga de aluguer e vendido por
avultada quantia) geria um próspero negócio de mudanças de sexo, em sociedade
com a Miquelina...
A Fifi, companheira da Miquelina, que também trabalhava
na clínica, quando soube do “devaneio” da namorada, cujas “mãos punheteiras
pecadoras” tantas vezes beijou, ficou louca de ciúmes. Apoderou-se do sémen e
foi entregá-lo ao Filú, que trabalhava numa clínica concorrente (mas mais
virada para abortos e estimulantes sexuais) que vivia em comunhão de bens com o
Zizi...
Zizi ficou excitadíssimo! Mesmo contra a vontade de Filú,
acérrimo defensor da causa dos trissexuais telefonou para uma amiga assexual e
pediu-lhe para que guardasse em segredo o precioso sémen, para posteriormente
ser entregue a um amigo metrossexual que tinha uma irmã transsexual que queria
ter um filho que nunca soubesse quem era o pai (assim uma espécie de Ronalda
7!)
Quando a criança nascida desta confusão se tornou
adolescente pansexual, ao tomar conhecimento das “peripécias” da sua existência
por um vizinho, por quem estava loucamente apaixonado (que foi apanhado a fazer
sexo com uma galinha hipersexual) exclamou com a maior naturalidade do mundo:
- Se não fosse o vôvô Zizi, não estávamos hoje aqui!
Vai ser assim no futuro?
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