quarta-feira, 18 de junho de 2014

O tal lobby

O Micas, que era intersexual tornando-se fértil graças a um transplante de testículos, alugou o pénis à Miquelina, lésbica assumida, que durante um dia foi minuciosa punheteira numa clinica clandestina que havia ali prás bandas da Musgueira...
Fruto do árduo trabalho da Miquelina foi feita uma colheita de sémen, posteriormente transportado com todos os cuidados e em rigoroso sigilo para uma moderna unidade na Quinta da Marinha onde o Aurélio (filho adotado pela Felismina, gerado numa barriga de aluguer e vendido por avultada quantia) geria um próspero negócio de mudanças de sexo, em sociedade com a Miquelina...
A Fifi, companheira da Miquelina, que também trabalhava na clínica, quando soube do “devaneio” da namorada, cujas “mãos punheteiras pecadoras” tantas vezes beijou, ficou louca de ciúmes. Apoderou-se do sémen e foi entregá-lo ao Filú, que trabalhava numa clínica concorrente (mas mais virada para abortos e estimulantes sexuais) que vivia em comunhão de bens com o Zizi...
Zizi ficou excitadíssimo! Mesmo contra a vontade de Filú, acérrimo defensor da causa dos trissexuais telefonou para uma amiga assexual e pediu-lhe para que guardasse em segredo o precioso sémen, para posteriormente ser entregue a um amigo metrossexual que tinha uma irmã transsexual que queria ter um filho que nunca soubesse quem era o pai (assim uma espécie de Ronalda 7!)
Quando a criança nascida desta confusão se tornou adolescente pansexual, ao tomar conhecimento das “peripécias” da sua existência por um vizinho, por quem estava loucamente apaixonado (que foi apanhado a fazer sexo com uma galinha hipersexual) exclamou com a maior naturalidade do mundo:
- Se não fosse o vôvô Zizi, não estávamos hoje aqui!

Vai ser assim no futuro?

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