Protegidos com a capa de Abril
Os ladrões são mais de mil
Saqueiam Portugal de lés-a-lés
Sempre ao sabor das marés!
Passamos a vida a andar para trás
Mas para eles tanto faz!
O deles está certo e garantido
O Povo é que está f...
Sorridentes e engravatados
Transpiram mentira por todos os lados
Falam num Portugal renovado
Mas não acertam uma...sai sempre ao lado!
Apregoam diálogo e compromisso
Mas o Zé Povinho já não vai nisso!
A máquina de propaganda está montada
Mas não lhes vai valer de nada...
O lugar deles é na sanita
A levar em cima com a “dita”!
Puseram Portugal de mão estendida
Com as pessoas a dizer mal da vida...
Pedem dinheiro para pagar juros
E receberem bons salários...
Imbecis, cretinos dos mais puros
Cambada de falsários!
Lacaios de perversa mente
Espalham pobreza e vão em frente
Usurpam benesses e mordomias
Semeiam injustiça todos os dias!
Campeões da demagogia
Insistem no empobrecimento como única via!
Já começaram a espalhar ilusões
Porque vêm aí as eleições!
Apostam num regresso ao passado
De Fátima, Futebol e Fado!
Enchem a boca com Democracia...
Maldita hipocrisia!
Sem Pão, Saúde e Educação
Para onde vai a Nação?
A Justiça canta em falsete
Com os meritíssimos a dançar minuete
Os advogados a tocar concertina...à desgarrada
Triste sina...ninguém faz nada?
De olhos postos
Nos impostos
Os governantes e outros dirigentes
Esfregam as mãos de contentes
Para eles e outros figurões
A “gamela” tem milhões
Dizem que a crise é coisa séria
Sempre a empurrar-nos prá miséria!
Quando lhes convém
Dizem que tudo vai bem
Mas nos bolsos das famílias não há vintém!
Não querem saber dos que estão mal
O que é preciso é consolidação orçamental!
Portugal é um “cemitério”
A fazer recordar os tempos do minério!
Os pantomineiros, novos-ricos
Revestem a ouro os penicos...
O Povo anónimo morre à míngua!
Já só falta cortar-lhe a língua!
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