Meu reles hipócrita:
Começo por te dizer que desde que ingressei no serviço
militar obrigatório (a que não fugi, como fizeram muitos da minha idade e que
“pariram” m… como tu) trabalhei para o Estado, fazendo os descontos a que a Lei
me obrigava, confiante de que o Estado era uma pessoa de bem.
Para a escumalha que usurpou o poder com mentiras e
falsas promessas, o Estado só tem que cumprir os compromissos assumidos com a
troika, mandando às malvas os que assumiu com aqueles que o serviram…
A tua criminosa atuação está a empobrecer os Portugueses
e a transformar o País numa selva, em que ninguém sabe o que pode acontecer
amanhã… Ninguém está livre de ser espoliado pelo capital especulador, servido
por políticos sem escrúpulos, como tu.
A minha tia Belmira, sábia analfabeta, dizia-me que aos
troca-tintas faltavam palavras do Batismo… Foi por isso que te retirei algumas
letras ao nome.
Nos países do terceiro mundo (agora apelidados de
economias emergentes) os líderes que usurpam o poder são ditadores, mas em
Portugal continuam a ser “respeitáveis democratas”…
Quero que saibas que não é isso que eu penso!
Considero-te um idiota acéfalo, um lacaio ditador barato,
sem nível…a pior coisa que a seguir ao Salazar nos podia ter acontecido! Dez
vezes pior que Sócrates, que considero um pedante, a quem atribuo algumas
culpas pela nossa situação atual, mas em proporção bem menor que as tuas.
Decidiste voltar a roubar aqueles que trabalharam para
ter uma velhice feliz, sem terem que andar a contar cêntimos para sobreviver.
De mentira em mentira, de falsa promessa em falsa promessa conseguiste demolir
Portugal… em nome da estabilidade!
Espero que nunca seja preciso voltar a pegar em armas
para derrubar os ditadores, mas também espero que te dê um enorme “esguicho”, do
tamanho do aumento de impostos sobre a classe média, engendrada pelo sonâmbulo
“rei mago”, com quem formas a melhor dupla de “servis lambe botas” do capital
especulativo, representado por Merkel.
Post Scriptum
Se
dúvidas houvesse acerca da hipocrisia dom feirante, a tragicomédia da última
reunião demonstra bem o pérfido caráter desta “serpente populista”, que apenas
quer o poder para manter mordomias suas e dos seus apaniguados.
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