Para descrever o que se passa no meu País
Precisava de um quadro negro e muitos paus de giz
Mas como estão na moda os quadros interativos
Não sei como escrever que estamos reffffundidos!
Já vão longe os tempos da palmatória para as mãos
E das canas da índia prá cabeça e prás orelhas
Mas eis que surgem, qual peste suína, os vilãos
Com seus conselhos caducos e receitas velhas!
Se eu tivesse um quadro negro dos antigos
Escreveria “cambada de imbecis”, em letras garrafais
E daria a ler a quem só se lembra de si e dos amigos
Atiraria o apagador pra bem longe, janela fora
E encheria o quadro com nomes feios, de horrendos animais
E a terminar: “tenham vergonha, seus porcos, vão-se embora”!
Precisava de um quadro negro e muitos paus de giz
Mas como estão na moda os quadros interativos
Não sei como escrever que estamos reffffundidos!
Já vão longe os tempos da palmatória para as mãos
E das canas da índia prá cabeça e prás orelhas
Mas eis que surgem, qual peste suína, os vilãos
Com seus conselhos caducos e receitas velhas!
Se eu tivesse um quadro negro dos antigos
Escreveria “cambada de imbecis”, em letras garrafais
E daria a ler a quem só se lembra de si e dos amigos
Atiraria o apagador pra bem longe, janela fora
E encheria o quadro com nomes feios, de horrendos animais
E a terminar: “tenham vergonha, seus porcos, vão-se embora”!