terça-feira, 24 de janeiro de 2023

COISAS SIMPLES, COMO EU GOSTO!

 

COISAS SIMPLES, COMO EU GOSTO!

Por Celso Neto

 

Quando me ponho a pensar

E não sei por onde hei de ir

Peço à razão do meu amar

Que me ajude a sentir!

No regresso da viagem

Procuro ganhar coragem

E se não sei para onde hei de ir

Vou para onde possa vir!

Vivi muitas aventuras

E algumas situações duras

Com amigos e camaradas

Em “comícios”, “bebícios” e “guitarradas”!

Passei noites bem passadas

E dias…assim, assim!

Mas…sempre com frenesim!

 

Abracei a Liberdade

Sonhei e senti saudade…

Só me aconteceu um mal

Foi a doença fatal

Que vitimou a Anabela

Tenho muita pena e saudades dela!

Merecia bem melhor sorte

Foi muito temporã a sua morte!

Sinto alegria de viver

Por ver os netos crescer

E os filhos bem-sucedidos

A trabalhar… e unidos!

 

Nem tudo foi sempre bem

Mas, como dizia a minha mãe:

- A vida é complicada

e a sorte não nos é dada!

O meu pai no seu querer

Olhava para mim com prazer…

Dizia-me para ter juízo

E dava-me o que era preciso

A minha tia Belmira

Que por dentro era muito gira

Deu-me mimo e carinho

Eu era filho e sobrinho!

 

Sou feliz… quero viver!

Mas, se “por acaso” morrer

Antes do ano que escolhi (2054)

Não digam que eu menti!

(Por norma, eu não minto

E digo aquilo que sinto)

 

É contra a minha vontade

Partir antes dessa idade!

Que o GADU me desculpe a ousadia

Mas é mesmo isso … que eu queria!

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