HOJE, AQUI
Por Celso Neto
No labirinto da vida
Imagino o infinito
Que mede a nossa pequenez
Desumana e egoísta…
Abraço a utopia
E tento descobrir os caminhos da Paz…
Um deserto imenso
Escaldante
Mata a minha esperança…
Exausto, suplico a miragem de um oásis
De exércitos de bondade e bom senso
E de um mar imenso de ternura…
Acordo!
Penso nas crianças
Que morrem de fome ao abandono
Vítimas da miséria e da guerra
e do nosso silêncio e indiferença
Vêm-me à mente os jovens sem esperança
E também os que só tem “pança” …
E concluo que o homem
(contrariamente ao que se diz)
Criou Deus à sua imagem e semelhança!
Os “deuses” de que vivemos cercados
Omnipotentes e em lugar incerto
São quem domina e diz o que está certo!
Num mundo de servidão
De tiranos, criminosos e corruptos à mistura
Descortino ensaios de regresso à escravatura!
Sem comentários:
Enviar um comentário