domingo, 4 de julho de 2021

HOJE, AQUI

 

HOJE, AQUI

Por Celso Neto

 

No labirinto da vida

Imagino o infinito

Que mede a nossa pequenez

Desumana e egoísta…

Abraço a utopia

E tento descobrir os caminhos da Paz…

Um deserto imenso

Escaldante

Mata a minha esperança…

Exausto, suplico a miragem de um oásis

De exércitos de bondade e bom senso

E de um mar imenso de ternura…

 

Acordo!

Penso nas crianças

Que morrem de fome ao abandono

Vítimas da miséria e da guerra

e do nosso silêncio e indiferença

Vêm-me à mente os jovens sem esperança

E também os que só tem “pança” …

E concluo que o homem

(contrariamente ao que se diz)

Criou Deus à sua imagem e semelhança!

 

Os “deuses” de que vivemos cercados

Omnipotentes e em lugar incerto

São quem domina e diz o que está certo!

Num mundo de servidão

De tiranos, criminosos e corruptos à mistura

Descortino ensaios de regresso à escravatura!

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