quinta-feira, 20 de setembro de 2018

VEM AÍ UM “MUNDO NOVO”


VEM AÍ UM “MUNDO NOVO”
Por Celso Neto

Quem dá as cartas são as tecnologias informáticas
Que vão mandar nos produtores de máquinas…
Mesmo as empresas mais emblemáticas
Passarão por situações muito problemáticas

As indústrias tradicionais vão definhar até à morte
Continuará a “vigorar” a lei do mais forte…
Os cifrões continuarão a viajar sem passaporte
(também) para os bolsos de “ladrões de fino recorte”
O hardware e o software serão donos do mundo
Quem não souber “navegar” vai para o fundo…

Os computadores com a sua inteligência artificial
Serão os grandes senhores da “aldeia global”
Quem não “dominar” o teclado
Mais tarde ou mais cedo está arrumado…
Serão mais inteligentes que os humanos
E isso pode vir a causar sérios danos…
Mas isso será para comprovar depois
Não vamos por o carro à frente dos bois

A constante mutação acelerada de tudo o que nos rodeia
Provocará desequilíbrios e desajustamentos em cadeia
O futuro será uma incógnita, muito difícil de prever
A vida será uma luta infernal em busca do poder
Muitos ficarão pelo caminho
Com a ilusória satisfação de não estar sozinho…

Muitas profissões deixarão de existir
Outras aparecerão para as substituir…
As formas de viver e de sentir mudarão de forma radical
Em plena era virtual!
O nosso mundo está acessível nos smartphones
O trabalho manual será feito por robots e drones…
Na saúde, o “Tricorder” vai provocar uma revolução
Como também vai acontecer na Educação
Bitcoin poderá ser a moeda da reserva padrão
A unidade monetária será o bilião…

Sobre guerra e paz pouco se sabe de relevo
Oxalá que a terra não seja engolida por um buraco negro!
A corrupção não vai acabar de certeza
Com cães e lobos a comer à mesma mesa!
Que é o mesmo que dizer políticos e empresários em festa
Para levarem o pouco que aos trabalhadores resta…
Será um mundo novo difundido por velhas antenas
Em que o que muda são as moscas…apenas!
O que nós precisávamos, mesmo, era de uma “revolução” nas mentes
Mas essas teimam em não se tornar diferentes
Reina a ideologia do mercado desumanizado…
Será que tem que ser este o nosso Fado?

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