A PROPÓSITO DE ECONOMIA
Por Celso Neto
Mão de obra barata como sustentáculo da Economia
Não passa de uma vil e desumana hipocrisia…
Quem constitui família e não quer ser escravo
Não pode ter o salário mínimo com ordenado…
E os que ainda ganham menos do que essa “miséria”
Não podem chamar a quem tal defende, gente séria…
Sejam donos de várias ou de uma grande empresa
Para mim são, apenas, campeões da avareza!
Mesmo assim, espero que no dia em que a morte os leve
A terra lhes seja leve!
Gostava de ver aqueles que dizem “600 euros é demais!”
A viver uma semana com um pouco mais…
Quanto mais um mês inteiro
A viver com aquele dinheiro…
Querem um Deus para eles e outro para os demais
Querem “cordeiros” para poderem ser “chacais”
Exploram a pobreza e a falta de cultura
Para obrigar o povo a cavar a própria sepultura…
Mas este feitio reles, baixo…muito ruim
Há de um dia deixar de ser assim!
Sonho com o dia em que isto acabe
E se reduzam as injustiças para metade…
E que no tempo dos meus netos
Os empresários sejam humanos e retos
Nada parecidos com esta cambada de tecnocratas
Que escondem a incompetência com fatos e gravatas
Sinto raiva e apetece-me chorar
Quando ouço alguns “pulhas” a falar…
Havia de subir-lhes um fumo pelo cu acima
Que os obrigasse a ter pelos outros mais estima!
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