TERRORISMO
Por Celso Neto
Cobardes fazedores de terrores
Estão a criar um mundo de horrores…
Sustentados pelos senhores da guerra
Espalham o pânico por toda a terra!
Admito que vivam descontentes
Mas ninguém tem direito de matar inocentes!
Os hediondos atentados
Impedem-nos de viver descansados…
Para a guerra e para a destruição
Cada um apresenta a sua razão…
Não é fácil a solução!
Mas, pelo menos, as crianças
Não podem ser sujeitas a estas matanças…
Que culpa tem uma criança
De nascer no Iraque, na Síria, em Portugal ou na França?
Um novo paradigma está a acontecer
Porque quem mata quer morrer
Morrer para matar é ser herói ou heroína
Tanto mais quanto maior for a chacina…
Vivemos num mundo “armadilhado”
Com violência por todo o lado
A paz é mantida pelo medo
Em que cada um guarda o seu segredo
Custa a compreender este “cenário”
De inteligência virada ao contrário…
O mundo que podia ser tão bonito
É um permanente “conflito”!
Espalha-se o ódio e a vingança
Com a morte de uns, outros enchem a pança…
As armas deviam ser “convertidas” em pão
Que alimentasse toda a população…
A indústria da guerra e do armamento
Devia ser varrida pelo vento
Num redemoinho que a engolisse
E a levasse para onde não mais se visse!
Trabalhar para o desarmamento
Devia ser a prioridade neste momento
Mas em vez disso faz-se o contrário
Cada um quer ser mais forte que o adversário!
Quando o adversário passa a inimigo
Compram-se mais armas para “diminuir” o perigo…
Cada um ameaça com o seu atómico arsenal
Deixou de ser miragem a destruição total!
O fanatismo religioso
Está a tornar o mundo mais perigoso…
Peço aos Deuses que metam tino
Na cabeça deste HOMEM cretino!
Que só se senta à mesa das conversações
Para tentar encontrar soluções
Depois de terem morrido vários milhões
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