FURTO
Por Celso Neto
Desapareceram da minha arrecadação
Três fisgas, uma bilharda e um pião…
Já comuniquei a toda a oposição
Que considerou um ato gravíssimo para a Nação!
Também se foram um cesto de pregos e uma chave…
Como tudo aconteceu… ninguém o sabe!
Desconfio que foi o meu vizinho
Mas ele não fazia aquilo sozinho!
Partiram o vidro do postigo
E forçaram o aloquete, já muito antigo!
No resto das “armas” não mexeram em nada
Aquilo foi uma ação planeada
Por alguém que sabia do assunto
Pois não levaram o presunto…
Nem as chouriças, nem o queijo, nem o salpicão
Nem a manteiga, nem o pão…
Já despedi o gato e o cão…
Nenhum deu conta do ladrão
Ou se deu conta não deu sinal
Uma coisa assim…Só em Portugal!
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