ESTA OPOSIÇÃO É DE PARTIR O COCO… a chorar e a rir!
Por Celso Neto
Feridos de asa, os “laparotos”
que se preparavam para formar governo ao serem surpreendidos pela união da
esquerda (que passou a campanha eleitoral a gladiar-se para não levantar
suspeitas?) caíram na tentação do “bota abaixo” convencidos que a geringonça ia
estatelar-se na primeira curva apertada…
Montada na sua caranguejola a direita semeou veneno aos
sete ventos contra António Costa, mas o certo é que ninguém lhe deu ouvidos e
hoje se encontra completamente descredibilizada, não apenas em Portugal, mas em
toda a parte. Na continuidade do que vinha acontecendo enquanto foi governo, a
direita não acerta uma! Passos Coelho, as serigaitas e meia dúzia de
arruaceiros que incarnam as elites dirigentes vão ter que alterar a tática,
pois já constituem motivo de chacota pelas posições que defendem!
O completo ostracismo a que têm sido votados pelos
portugueses, somado ao europeu, vai certamente ter consequências no interior
dos partidos PSD/PP e não me admira que sejam corridos dentro de pouco tempo,
porque o modo como tem feito oposição ao governo é mau demais para poder ser tolerado,
por quem quer que seja!
Os sucessivos ataques sem substrato e sem nexo, ajudaram
António Costa a afirmar-se como estadista, cada vez mais de pedra e cal, sendo
já visível a “cambalhota” de a oposição tentar chamar a si os êxitos do atual
governo (que herdou uma boa situação). Como já se provou que isso é
completamente falso…é mais um tiro nos pés!
A Europa já se apercebeu da
diferença de estilo e tem acolhido a maneira séria e responsável como o primeiro
ministro encara os complexos problemas que nos afetam e a garantia do
cumprimento dos nossos compromissos (apesar de alguns deles terem sido tomados
por quem queria vender Portugal ao desbarato…)
A Senhora Merkel sabe hoje que queremos cumprir, mas não
estamos dispostos a embarcar na barca do inferno que nos estava a levar para
paragens cada vez mais distantes das nossas legítimas aspirações de sermos um
País livre, com políticas sociais, em que passado nos sirva de lição, o
presente seja digno e o futuro não seja uma completa incógnita para os nossos
jovens. Não é com lacaios de Merkel que Portugal se pode afirmar na Europa e no
Mundo. Portugal é um país de ideal mundial e não apenas europeu. Há muitos
laços (que outros gostariam de ter, a ligar-nos ao mundo) Somos Humanistas e
Universalistas e não é uma ninhada de “coelhos boches” que nos vai vergar ao
jugo franco alemão!
Estamos e queremos pertencer à
Europa, mas temos que ter direito à palavra e não ser meros “serviçais” a quem
o FMI e outras entidades que nem figuram no Tratado dão ordens a seu
bel-prazer!
António Costa e o seu Governo, tal como o Presidente
Marcelo estão a dar lições à corja de incompetentes que nos queria deixar sem
direitos à mercê dos grandes interesses económico financeiros, cuja “ética” é:
“salve-se quem puder” e “quem morre não dá mais despesa”
A única coisa que a anedótica
oposição tem feito desde que, constitucionalmente, lhe “tiraram o pão da boca”
(quando pensavam que já tinham manjedoura para mais quatro anos) tem sido
denegrir Portugal e os portugueses, particularmente aqueles que votaram à
esquerda! Para a “caranguejola” quanto pior…melhor! Ainda sonham ser Governo…coitados!
(Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus!)
Esquecem-se que a esquerda deixou de ser “tótó” (como foi
durante demasiado tempo).
Penso que a direita não
voltará ao poder nos próximos tempos, e quando voltar a nossa Democracia estará
suficientemente adulta para não permitir “atropelos” semelhantes aos de Passos
e Portas, que pura e simplesmente queriam rasgar a nossa Constituição da República!
Defendo que deve haver alguma alternância no poder,
porque o risco do “vício” existe e a direita moderada não tem tudo mau! O que
não pode ser é alguém querer transformar Portugal num “joguete”, ao serviço de interesses
obscuros, antissociais e antipatrióticos!
Contrariamente a que nos
apregoa a direita, Portugal é um País (muito) rico, com todas as condições para
discutir, de igual para igual, com os parceiros europeus a nossa soberania e o
nosso futuro!
Tem que haver um debate sério sobre a questão da dívida
Portuguesa, pois ninguém pode sobreviver e desenvolver-se com a dívida sempre a
aumentar… Algo está mal, na forma como ficámos amarrados a uma dívida que não
conseguimos diminuir, façamos o que façamos.
É destas “garras” que temos que libertar-nos, através de
negociações firmes e responsáveis, de forma a “isolarmos” o vírus que não nos
deixa respirar!
Está na hora de Passos e Cristas “emigrarem”, porque Portugal
precisa de consensos negociados e firmados entre pessoas de bem! Gente com
sentido patriótico que saiba que a Economia está muito para além de números e
fórmulas e não pode estar nas mãos de incompetentes de duvidosa seriedade.
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