terça-feira, 30 de dezembro de 2014

A vergonha das “urgências” (em jeito de cantiguinha, para desafinados)

O ministro fala de lado, com meia boca fechada
Fala, fala...mas nas urgências dos hospitais
Onde as pessoas são tratadas como irracionais
Finge que, de grave, não se passa nada!

Somos escravos do “Deus” Mercado
Com especuladores e corruptos em todo o lado...

As crianças, os velhos e os enfermos
Estão a ser vítimas destes estafermos
Que só pensam neles e nos amigalhaços
E são responsáveis por erros crassos
Que tornam penoso o nosso dia a dia
E matam a Esperança e a Alegria...

Macambúzio e triste, o povo cala e consente
Já não reage a quem lhe mente...
Confunde a árvore com a floresta
Não quer ver que esta política não presta!
E que não tem dinheiro para gastar
Porque a força do trabalho deixou de contar!

Somos escravos do “Deus” Mercado
Com especuladores e corruptos em todo o lado...

Resignado a viver esta triste Sina
De passar a vida a mijarem-lhe em cima
Já anda à espera de um Sebastião
Que o escravize, mas salve a Nação...
Os “farsolas” são os do costume
Para quem tudo fica impune!
Gasta-se à grande e à fartazana
Mas o “pobre remediado” é que é o sacana!

Verdadeiras “múmias paralíticas”
Os Portugueses alheiam-se das críticas...
Com medo das repercussões
Parece que ficámos sem...“joelhos”!

Somos escravos do “Deus” Mercado
Com especuladores e corruptos em todo o lado...


As elites continuam a sua saga
De nos deixar sem nada!
Os que vivem privilegiados
Passam a vida a dar-nos recados!
Que puta de vida a nossa
Sempre a estreitar, enquanto o “custo” engrossa!

Somos escravos do “Deus” Mercado
Com especuladores e corruptos em todo o lado...

Esperar um dia para ser consultado
É uma infâmia...um Pecado!
Aos “vampiros” nada de mal acontece
Porque “na hora” o médico aparece!
Será que o senhor presidente
Também espera um dia...quando está doente?

Somos escravos do “Deus” Mercado
Com especuladores e corruptos em todo o lado...

Estamos fartos de ver a Economia a recuperar
E tantos Portugueses, sem dinheiro para gastar
Estamos fartos de patifes
Que nos mandam jejuar enquanto comem bifes!

Somos escravos do “Deus” Mercado
Com especuladores e corruptos em todo o lado...


sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

O dedo na ferida

Obrigado Papa Francisco
Por “ressuscitares” Jesus Cristo!

“Religiosas” e cardeais
Desde tempos “imemoriais”
No fausto da Santa Sé...
Parecem um “sempre em pé”!
De feitio arguto
Trocam Cristo pelo “estatuto”
Vivem em ambiente de vergonhosa riqueza
Com muitos milhões de fiéis na pobreza.
Nababos, miseráveis, sabujos...
Trocam Deus por dinheiros sujos!

Consideram-se imortais
Os cardeais!
Assemelham-se a divindades
Semeiam “inverdades”
Cometem atrocidades
São máquinas burocráticas
De grande ativismo
E as suas práticas
São de hipocrisia e cinismo,

Tem a chave da caixa
Das esmolas e das oferendas
Fazem política baixa
...são umas ricas “prendas”!

Sofrem de Alzheimer intelectual
Desprezam o essencial...
Rivalizam em vaidade e vã glória
Com figuras negras da História
Velhacos maledicentes
Vivem com o Diabo agarrado aos dentes!
Só querem reconhecimento em troca de nada
“Enquanto sugam o sangue da manada”!
Consideram-se imortais e essenciais
E fazem tudo para aparecer nas capas dos jornais!
A esquizofrenia existencial
Faz parte do ritual...
O desinteresse e falta de dedicação
Estão entranhados no seu coração...
Acumulam bens, títulos e manias
Humilham Cristo, todos os dias!
Claro que nem todos são assim
Mas uma boa parte é “coisa ruim”!

E nas Cúrias locais, mesmo as pequenas
Não acontecem estas coisas obscenas?
Continuai a luta, Papa Francisco
Mostrai-nos como era Jesus Cristo!
Não deis tréguas aos vendilhões
Que vendem a Alma por milhões!
Mas ficai atento a toda a Igreja

Porque é cá em baixo que o Povo rasteja!

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Vampiros IV

“Cada cavadela, sua minhoca!”
Os “fidalgos” só fazem batota!
Criam Leis para o Povo cumprir
Com “escapatórias” para eles puderem fugir!
Com auxílio dos grandes “gabinetes”
Dançam valsas e minuetes
Na faustosidade dos grandes salões
Parecendo “sérios”, mas sendo ladrões!
Fogem ao fisco e à responsabilidade
Vivem em total impunidade
A miséria pula e avança
Enquanto eles enchem a pança!

Parada, devagar ou devagarinho
Dona Justa abre caminhos com larga saída
Quando se trata de peixe graúdo!
O “veredito” é quase sempre:- “Limpinho!”
E com o tempo a “coisa” fica esquecida
O Povo continua cego, surdo e mudo!
Deitado na areia a gozar o Verão
Continua à espera de um Sebastião
Sempre a pedir uma esmolinha

Tudo se encolhe...ou é impressão minha?

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Vampiros III

O grande capital chantageia...quer mandar!
O político cede...quer ganhar!
Ambos, viram tudo de pernas para o ar
Enquanto houver Estado para saquear
E o Zé Povo comer e calar!

Laranja, vermelho, azul ou rosa
Todos nos impingem a mesma prosa
De que toda a vida é espinhosa
Mesmo para aqueles que a têm jeitosa!
É preciso muitos sacrifícios...
E nada de vícios!
Vícios são para os “marechais”
Da especulação, da política e outros mais

O trabalho pouco ou nada vale...
Nunca se viu nada igual!
Muitos aspirantes a novos ricos
Vendem a honra por três penicos!
Usurpam cargos e funções
Também querem ser chefões!
Fazem as Leis a seu bel-prazer
Porque o que querem é poder
“Lavar as mãos” em qualquer “riacho”
Com um pé na política e outro no tacho!

Roubaram-nos nas reformas...
Tudo sobe, menos os salários!
Desrespeitam todas as normas
Mentem ou não declaram inventários!
Vendem Portugal ao desbarato
Para agradar ao capital especulador
Mudam de camisa, trocam de fato
Transformam nossas vidas num horror

Impunes a todos os julgamentos
Que o povo faz dos seus atos
Lavam as mãos como Pilatos
Estudam bem os seus argumentos
Preparam os possíveis depoimentos
E nós...continuamos a ser “patos”
Falsificam as contas, inventam artimanhas
Fogem ao fisco, lavam dinheiro
Sugam o Povo até às entranhas
E dizem uns para os outros: Pá, é porreiro!


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Vampiros II

Com tanto bandido à solta
E tão poucos no xadrez
Sinto náuseas e revolta
E choro, de quando, em vez!

Estamos a ser espoliados
Pela classe dirigente!
Precisam-se Homens honrados
Gente séria, que não mente!

De aldrabões estamos fartos
De falsários estamos cheios!
Larápios, Miseráveis...

Manada de mentecaptos
Que fecham os olhos aos meios
Para os seus fins execráveis!


terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Vampiros I

 São como o vírus da peste
Estão em qualquer lugar
Não fazem nada que preste
Só sabem mesmo roubar

De fatiota e gravata
E sapato a combinar
Onde metem a real pata
É só para nos tramar

Encobrem-se mutuamente
São uma seita muito unida
Na defesa do seu “bom nome”

Nas Ilhas e no Continente
Vivem em área protegida

A “brincar” com quem tem fome