Metem-me nojo, alguns governantes
De agora e dantes!
Lacaios dos ricaços
Enxovalho dos palhaços!
Desalmados, cruéis, sabujos
Fazedores de negócios sujos
Cretinos diplomados
A mamar de vários lados!
Déspotas do mercado...
Causadores deste triste Fado!
Autênticos cataventos
Ao sabor dos ventos
Que em vez de governar
Se governam
E quando é preciso trabalhar
Hibernam!
Saqueadores
Sem princípios nem valores
Buscam apenas o lucro chorudo
Num criminoso “vale tudo”!
Querem uma economia “forte”
Que facilite a morte
Dispense a cultura e a Educação
E promova o analfabetismo, a bem da Nação!
Querem mão-de-obra barata
Que dispense gravata
...Quem trabalhe e fique mudo
Perante os que lhe roubam tudo!
Dizem que basta de licenciados
O que é preciso são técnicos credenciados
Que não exijam grandes ordenados
Que não reclamem condições de trabalho
E que pensem “eu nada valho”!
Quem suga o sangue dos fracos
Converte tudo em patacos...
Nada mais conta, para estes velhacos!
Vivem à grande e à francesa
Os governantes e seus escolhidos...
E aos que não têm pão na mesa
Dão uma esmola e (cínicos) sorrisos!
Malditos sejam, lá nas profundezas do inferno
Quando partirem pró sofrimento eterno
Que o diabo tenha boa memória
Quando os chamar prá sua inglória!
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