Dez anos de prisão para um padre pedófilo que
continuadamente abusava das crianças e jovens que tinha sob sua proteção,
parece-me manifestamente pouco!
O antigo bispo da Guarda, D. António Santos, que em 2001
ordenou o padre Luís Mendes, condenado por pedofilia, diz que este “foi vítima
da sua imprudência, pois soube que ele se deitava com os miúdos”.
É preciso descaramento!
Oh senhor bispo: soube que o padre se deitava com os
miúdos e não fez nada? Considero que deve uns bons anos à prisão, pois nestas
questões de pedofilia “tão ladrão é o que vai à vinha como o que fica ao
portal”!
Pode dar-se o caso de o senhor bispo ter pensado que o
padre Luís se deitava com os miúdos para uma oração a dois, mas isso parece-me
pouco provável…
São estes hipócritas que a Igreja ainda alberga que devem
ser definitivamente expulsos e condenados pelos seus vergonhosos atos.
Não vou ao ponto de afirmar, como o fazia uma velhinha
que conheci, que a Igreja é um ninho de pedófilos, mas que este comportamento
do senhor bispo me parece hilariante, lá isso parece.
A Igreja deve estar na primeira linha de combate contra o
abuso sexual de crianças e jovens em vez de estar preocupada com a defesa dos seus
pastores que criminosamente cedem a estas tentações (do diabo?).
A história da Igreja não é muito abonatória, mas isso é
uma forte razão para que o presente seja diferente.
Basta de hipocrisia!
A Igreja acusa a sociedade de falta de valores e depois
permite e desculpa que no seu seio se cometam estes crimes hediondos.
Não sei para onde vai fugir o padre Luís, mas estou
seriamente convencido que vai fazer companhia ao padre Frederico no Brasil,
para aí continuar a dar vida aos seus devaneios sexuais.
No dia em que ele fugir muitos serão os que vão abrir a
boca de espanto, mas ninguém será incomodado nem preso!
Louvado seja Deus Nosso Senhor!
Post Scriptum
Pena para pedófilos (as): Prisão perpétua com desativação
dos “instrumentos” ou pena de morte (que me parece mais eficaz e muito mais
barata para a sociedade).
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