Não podem ser atribuídas culpas aos cães de raça perigosa
pela morte de pessoas, porque a sua condição de animais irracionais a isso
obriga.
Os donos, esses sim, por saberem os riscos em que tais
animais colocam os humanos e não tomarem as medidas de segurança a que estão
obrigados, devem ser julgados e condenados com severas penas, de forma a
dissuadi-los de “brincarem com coisas sérias” que já custaram vidas e se nada
for feito, vão certamente continuar a custar.
A questão do abate destes animais depois de terem matado ou
ferido gravemente alguém, na minha opinião justifica-se plenamente, pois existe
uma fortíssima probabilidade de um animal que já se “passou dos carretos” uma
vez, voltar a passar-se outra e outra. É ao Homem que compete decidir o futuro
dos animais e não me parece que haja qualquer vantagem em possuir em casa
animais que colocam em perigo a segurança pública e a dos próprios donos.
Não me daria qualquer prazer ver os signatários da petição
contra o abate de “zico” e da lista dos interessados em adotá-lo, serem
mordidos por um qualquer cão de raça perigosa, mas não resisto a perguntar: E
depois?
O número de mortes provocadas por cães perigosos é uma
gota de água, relativamente às que resultam da violência dos humanos, uns
contra os outros.
Comparados com alguns humanos, estes cães são uns “pacifistas”,
mas isso é outra questão!
Post Scriptum
Entre um rafeiro, rafeiro
E o mais puro cão do mundo
Escolhia o rafeiro
Não hesitava um segundo!
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