segunda-feira, 1 de outubro de 2012

… Fora a mãe que não tem culpa!


Segundo noticia o Expresso existe em Leiria uma empresa chamada Leirisport que emprega 100 pessoas e cuja função é gerir um Parque de Campismo e um dos estádios do euro 2004, que, como outros, está moribundo.
O presidente do executivo municipal quer fechar a empresa, mas a oposição CDS/PSD - os tais que apregoam reformas, defendem o combate ao desperdício e o rigor orçamental - não permite.
Desconheço o montante dos dinheiros envolvidos, bem como os argumentos que sustentam esta tomada de posição, mas de uma coisa estou certo: É gente a mais, e, para gerir aquele património não é necessário uma empresa municipal!
Com a vaga galopante de desemprego que a política do atual governo (que gerem coligados) tem criado, não me parece que sejam preocupações de natureza social que ditem este procedimento… Cheira-me mais a clientelismo a nível da “estratosfera”!
Penso que, mesmo mantendo forte sensibilidade pelas questões sociais, há de haver na Autarquia espaço para receber as pessoas que não estejam em 2º e 3º emprego, como acontece em muitos casos destes, pelo país de norte a sul. Esses terão que ir para a rua, seja em Leiria, em Trás- os- Montes ou no Algarve, porque para além de estarem a impedir os jovens de trabalhar, auferem geralmente chorudas recompensas que depauperam os cofres públicos.
Uma vez que são contra a extinção da empresa, sugiro ao CDS e ao PSD que a privatizem e chamem o grande conselheiro António Borges (para mim “ o labrego”) para a gerir, uma vez que não vislumbro empresário português capaz de o fazer com êxito.
O “sangue” de quem trabalha ou trabalhou está a ser sugado por aFundações, Observatórios, Institutos, Empresas municipais, corrupção, fugas ao fisco, mordomias, compadrios, e outros desvarios que a classe política (conivente) não se atreve a cortar pela raiz! É altura de dizer basta a esta cambada de “fora a mãe que não tem culpa”!

Sem comentários:

Enviar um comentário