Segundo noticia o Expresso existe em Leiria uma empresa
chamada Leirisport que emprega 100 pessoas e cuja função é gerir um Parque de
Campismo e um dos estádios do euro 2004, que, como outros, está moribundo.
O presidente do executivo municipal quer fechar a
empresa, mas a oposição CDS/PSD - os tais que apregoam reformas, defendem o
combate ao desperdício e o rigor orçamental - não permite.
Desconheço o montante dos dinheiros envolvidos, bem como
os argumentos que sustentam esta tomada de posição, mas de uma coisa estou
certo: É gente a mais, e, para gerir aquele património não é necessário uma
empresa municipal!
Com a vaga galopante de desemprego que a política do
atual governo (que gerem coligados) tem criado, não me parece que sejam
preocupações de natureza social que ditem este procedimento… Cheira-me mais a
clientelismo a nível da “estratosfera”!
Penso que, mesmo mantendo forte sensibilidade pelas
questões sociais, há de haver na Autarquia espaço para receber as pessoas que
não estejam em 2º e 3º emprego, como acontece em muitos casos destes, pelo país
de norte a sul. Esses terão que ir para a rua, seja em Leiria, em Trás- os-
Montes ou no Algarve, porque para além de estarem a impedir os jovens de
trabalhar, auferem geralmente chorudas recompensas que depauperam os cofres
públicos.
Uma vez que são contra a extinção da empresa, sugiro ao
CDS e ao PSD que a privatizem e chamem o grande conselheiro António Borges
(para mim “ o labrego”) para a gerir, uma vez que não vislumbro empresário português
capaz de o fazer com êxito.
O “sangue” de quem trabalha ou trabalhou está a ser
sugado por aFundações, Observatórios, Institutos, Empresas municipais, corrupção,
fugas ao fisco, mordomias, compadrios, e outros desvarios que a classe política
(conivente) não se atreve a cortar pela raiz! É altura de dizer basta a esta
cambada de “fora a mãe que não tem culpa”!
Sem comentários:
Enviar um comentário