quarta-feira, 24 de agosto de 2022

EM NOITES DE CÉU ESTRELADO

 

EM NOITES DE CÉU ESTRELADO

Por Celso Neto

 

Em noites de Céu estrelado

Vou para a varanda e fico sentado

A especular sobre os limites do Firmamento

E os segredos que vivem lá dentro

Fico a magicar como seria a Terra

Sem os “senhores do mundo”, donos da guerra…

 

Penso nas crianças a morrer de miséria

Com tantas Organizações de “gente nobre e séria”

Penso na violência que grassa por toda a parte

E nos ladrões e outros criminosos de fina Arte

Que ninguém mete atrás do “gradeamento”

Porque são mestres do fingimento

… tal e qual sábias meretrizes

Que contam com a isenção de advogados e juízes!

 

Tento vislumbrar o que faz a “proteção civil” os bombeiros no Inverno

Para que os meses de Verão não sejam este inferno…

Tento perceber para que serve tanta maquinaria pesada

Que em pleno incêndio não serve para nada

SE não é para utilizar na prevenção

Mais vale vendê-la em segunda mão!

E uns tais sapadores florestais?

Cortam uma ervas   e não vejo mais!

 

Magico sobre os políticos populistas

E concluo que só querem dar nas vistas….

Tento entrar nos segredos de alguns políticos

Para tentar perceber como se tornam acríticos

Os seus percursos de “yes, yes, yes”

Permitem que só façam o que bem lhes apetece?

Tento compreender a frágil Oposição

Que grita, barafusta, mas não apresenta a solução!

 

Quando saio da varanda e venho para o interior

Perdi a paciência

E digo: - tanta incompetência?

Louvado seja Deus nosso Senhor!

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