EM NOITES DE CÉU ESTRELADO
Por Celso Neto
Em noites de Céu estrelado
Vou para a varanda e fico sentado
A especular sobre os limites do Firmamento
E os segredos que vivem lá dentro
Fico a magicar como seria a Terra
Sem os “senhores do mundo”, donos da guerra…
Penso nas crianças a morrer de miséria
Com tantas Organizações de “gente nobre e séria”
Penso na violência que grassa por toda a parte
E nos ladrões e outros criminosos de fina Arte
Que ninguém mete atrás do “gradeamento”
Porque são mestres do fingimento
… tal e qual sábias meretrizes
Que contam com a isenção de advogados e juízes!
Tento vislumbrar o que faz a “proteção civil” os bombeiros
no Inverno
Para que os meses de Verão não sejam este inferno…
Tento perceber para que serve tanta maquinaria pesada
Que em pleno incêndio não serve para nada
SE não é para utilizar na prevenção
Mais vale vendê-la em segunda mão!
E uns tais sapadores florestais?
Cortam uma ervas
e não vejo mais!
Magico sobre os políticos populistas
E concluo que só querem dar nas vistas….
Tento entrar nos segredos de alguns políticos
Para tentar perceber como se tornam acríticos
Os seus percursos de “yes, yes, yes”
Permitem que só façam o que bem lhes apetece?
Tento compreender a frágil Oposição
Que grita, barafusta, mas não apresenta a solução!
Quando saio da varanda e venho para o interior
Perdi a paciência
E digo: - tanta incompetência?
Louvado seja Deus nosso Senhor!