sábado, 5 de junho de 2021

DONOS DE TUDO

 

DONOS DE TUDO

Por Celso Neto

 

Os donos da Economia e da guerra

Não permitem que haja Paz na terra…

A destruição vive de mão dada com a modernidade

Usar e deitar fora tornou-se um hábito da Sociedade!

O que se fazia a um par de botas em fim de idade

Faz-se hoje a um País ou a uma cidade…

 

Não fica pedra sobre pedra quando o objetivo é destruir

Transforma-se em lixo o que não se consegue consumir…

O dinheiro vai sempre parar aos donos da Economia

Que são também donos do nosso dia a dia…

O “vil metal” esteja onde estiver, ande por onde andar

É sempre ao “bolso” deles que vai parar!

Num culto obsceno

Converteu-se o dinheiro em Deus terreno!

Com a santa bênção da Opus Dei

O dinheiro vive à margem da lei!

 

Contra os donos do mundo

Gosto de “prego a fundo”!

Às vezes, não sei porquê

Imagino-me dono de um restaurante gourmet

E ponho-me a imaginar mil iguarias

Para servir a esses “Golias”…

 

Pequenos almoços de cheques sem provisão

Com piri piri e açafrão

Almoços de pepitas de ouro e diamantes

Regados com mijo virgem de elefantes!

Jantar de tesouros raros

Mas só dos mais caros!

À ceia, sumo de paraísos fiscais

Com aromas fecais!

 

“Entradinhas” de maletas cheias de notas de quinhentos

Com pedras preciosas e pimentos

Moedas de ouro, prata e outros metais

Com caviar e champagne virtuais!

 

Como sobremesas, paletes de dinheiro

Com odores de cu “peideiro”!

Pela madrugada, meias doses de urânio e plutónio enriquecidos

No piso 100 de um hotel Russo, dos Estados Unidos

Onde houvesse uma tal corrente de ar

Que abrisse as janelas e os ensinasse a voar!

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