ANTES QUE O PAÍS SE TRANSFORME NUM PÓS-FEIRA SEMANAL
Por Celso Neto
Começa a ser notório, embora ainda sem grande expressão,
o abandono de máscaras nos espaços públicos, designadamente junto aos
supermercados e de outras grandes superfícies comerciais, que aí “gatinham” ao
sabor do vento. É claro que isto é, por enquanto, uma gota de água no oceano,
mas dada a natureza do “resíduo” em causa convém tomar providências atempadamente,
para que não aconteça o mesmo que se passa com o “cócózinho” dos animais de
estimação das mais nobres famílias, que são trazidos para as ruas para se
aliviarem, esquecendo-se os seus donos que a rua não é uma retrete pública de
cães e gatos das famílias abastadas.
Estou convencido que os “berdamerdas” que atiram as
máscaras para o chão depois de as utilizarem nos locais em que são
obrigatórias, em 90% dos casos são os mesmos que levam os animaizinhos a
passear para as praças e jardins e se esquecem do “saquinho” em casa. Claro que
não tenho a certeza, é apenas um palpite… O “palpite do desleixo, do
desrespeito, do abuso, do snobismo e da falta de educação.
Penso que a nossa Democracia não permite que alguém possa
obrigar a apanhar do chão algo que abusivamente ali lançou. Sendo assim só me
ocorre um “adjetivo”; Multas pesadas!
Post scriptum
Se não fosse muita maçada para a senhora diretora do SNS
podia divulgar sistematicamente na TV qual o destino que devemos dar às
máscaras após a sua utilização.
Eu queimo-as, mas não tenho a certeza que esse seja um
procedimento correto.
Há sempre a possibilidade de algumas pessoas atirarem com
as máscaras para a rua, porque não as querem dentro do carro depois de as terem
utilizado, com medo de estarem contaminadas. Sim, porque para muito boa gente,
nesta coisa de “infetados” o problema não é contaminar os outros… é ter medo e
pensar que são os outros que nos contaminam.
Isto não e bem um País… é assim a modos que uma tasca!
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