segunda-feira, 23 de março de 2015

Encorning

Depois do mamading (consiste em mulheres fazerem sexo oral aos homens, em discotecas, em troco de bebidas grátis) e do mineting (versão oposta do “mamading”, com as mulheres a beneficiarem da  “capacidade linguística” dos homens e estes a beneficiarem das bebidas grátis) está em franco desenvolvimento uma nova modalidade, conhecida internacionalmente por encorning!
Encorning é uma prática que consiste em “adornar” o “legítimo companheiro/a” com um belo par de adereços, registando /documentando cenas intimas que depois lhe são enviadas pelo “substituto”, acompanhadas de mensagens hilariantemente provocatórias e ofensivas! Como vingança, o legitimo “escarrapacha” a “cena” na comunicação social! 
Tudo isto a troco de nada que não seja a satisfação das suas mentes malévolas e perversas.

Os intervenientes no processo designam-se por:
Encorner – homem ou mulher que começa a pescar em sítios proibidos e não só “disfruta” como ainda se diverte a achincalhar o corneded
Infidelium – homem ou mulher que dá alma ao encorner
Corneded – homem ou mulher que denuncia nos media o encorner

Encorning é uma designação que se aplica exclusivamente a classes prestigiadas, pois caso contrário designa-se por “filhadaputice barata”, “sacanisse muito suja”.
Não sei se os meritíssimos são ou não adeptos praticantes de encorning, mas não me coíbo de opinar que me parece uma prática desajustada à condição de Juiz, pois pela natureza das funções que exercem, penso que devem viver arredados da devassa e de outras aberrações mundanas!

Com comportamentos deste tipo, por parte de juízes, a Justiça sai desprestigiada, pois se por um lado a liberdade sexual é um direito de cada um, o mesmo já não pode dizer-se relativamente à devassa da vida privada.
O comportamento vergonhoso destes senhores doutores Juízes deve, em minha opinião ser severamente castigado. Para lá do facto de os apetites e atos sexuais da Juíza terem sido devassados, é muito triste pensar que é gentinha deste jaez que, por debaixo de umas vestes pretas, julga e decide sobre a vida de cidadãos. Para além disso vislumbro aqui um crime económico, pois não me parece que o encorner e a infidelium pagassem os custos de utilização dos gabinetes onde faziam os seus “manjares” ...

O direito de quecar da (neste caso) infidelium é inalienável, mas  também me parece-me que agiu de forma moralmente condenável, porque usou como “sala de refeições” um local impróprio e sem pagamento de custos! Isso não serve, no entanto, de alibi para os colegas detentores do “uso fruto” se portarem como verdadeiros canalhas!
A atitude dos meritíssimos é de “um mau gosto perverso” e de um “bananismo repugnante”.
Defendo os “danados para a brincadeira”, mas não tolero esta sujeira!

A minha enorme preocupação relaciona-se com o futuro daquela “pobre” e “bem estruturada” criatura!
 Coitada!
Que vai ser dela agora? Pode ficar cheia de complexos e vir a sofrer de “inconseguimento”! (ainda bem que não está na AR)
Será que vai encontrar quem lhe “arrufe” o desejo, aparentemente muito intenso?
Uma mulher na flor da idade não pode ser vítima da estupidez de um “amante” mesquinho e de um marido não mais que isso!

Proponho a criação de uma “onda de solidariedade nacional” de apoio à meritíssima, em que homens honrados condenem este encorning e estejam disponíveis para substituir aqueles malvados...
Ninguém deve morrer à míngua!
Apetece-me chorar só de pensar nos dias amargos por que deve estar a passar e das perdas irreparáveis dos momentos de intenso prazer de que foi privada, pela atuação, a todos os títulos reprovável, de dois sem-vergonha


Em jeito de remate, aqui deixo uns versos que ouvi recitar certo dia a um velhote, já falecido e que guardo na memória. Claro que não era Juiz... e daí eu achar graça e partilhar convosco!

Enquanto eu acaricio
Ela procura o tal
Eu fico cheio de cio
Ela fica igual...

Quando fico a escaldar
E lhe estimulo as humidades
Pede-me para entrar
Sem quaisquer formalidades

Chegados aos finalmente
Eu blasfemo, ela grita
No reverso ou na frente

É uma “festa” catita...

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