terça-feira, 22 de maio de 2018

31 DE MAIO


31 DE MAIO
Por Celso Neto

Aproxima-se o fim do prazo para a limpeza da floresta junto das estradas, habitações e povoações. Não é necessário deslocarmo-nos para longe para constatarmos o desleixo com que continuamos a encarar o problema dos incêndios florestais que põem em risco a nossa segurança coletiva.
Papagaios de toda a espécie aproveitam os incêndios para fazer política baixa culpabilizando o governo atual por todas as desgraças acontecidas e que venham a acontecer, sacudindo a água do capote pela sua própria (e grande) culpa.
O poder local - Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia – é o símbolo do desleixo, da incompetência e do incumprimento. Ignorando uma lei que não é de agora, foi deixando instalar o caos fechando os olhos ao desordenamento florestal e permitindo construções em locais indevidos, a troco de uns votos…  Continua a assobiar para o lado, refugiando-se na falsa questão da falta de meios para cumprir e fazer cumprir a lei!
Aproxima-se o Verão e o flagelo dos incêndios. Muitos são os particulares que continuam a fazer vista grossa à lei, como podemos observar por aí fora.
Portugal está condenado a arder, porque isso interessa a muita (boa?) gente.
Resta-nos esperar que não haja mais mortes, mas, infelizmente, isso vai depender muito da sorte, porque o que está a ser feito pelos particulares e pelas autarquias está longe de ser o que era possível!
Que a sorte nos proteja, porque com gente desta vivemos sempre em risco de tragédia.

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