domingo, 7 de julho de 2013

BRINCADEIRAS DE MAU GOSTO

Brincadeiras de mau gosto
Por Celso Neto
Claro que não assisti à conversa que antecedeu o “acordo” Passos/ Portas, mas tudo indica que as palavras de Passos devem ter sido mais ou menos do género:
- Fica com a troika, dá cá a ministra, finge que és economista, eu finjo que sou 1º ministro, ninguém acredita, mas tem que ser assim….
- Aceito! Disse Portas com um brilhozinho nos olhos…
Sinto raiva e vergonha por Portugal estar a ser desgovernado por gentinha deste quilate. Estamos perante dois “fiteiros” sem competência, sem princípios e sem escrúpulos, que com o “manto” de Cavaco brincam com os portugueses como quem brinca com berlindes… Quer um quer outro são o símbolo da irresponsabilidade máxima, que apenas pensam em si próprios e no partido a que pertencem.
Tudo indica que vai gorar-se a possibilidade de os substituir por pessoas credíveis e responsáveis que existem nos partidos a que pertencem.
Espero que um dia venham a ser julgados e condenados pelos enormes prejuízos que causaram ao País com as suas “brincadeiras de mau gosto”!


Post Scriptum

Está na altura de Seguro treinar mais e mais intenso! Portugal precisa de um líder e não de um apanhador de canas…

sábado, 6 de julho de 2013

Portugal à deriva

Portugal à deriva

Portugal  está nas mãos de dois meninos birrentos… e de um velho que faz tudo o que lhe disserem, desde que não o chateiem muito! O triste espetáculo (que nos vai sair caro) proporcionado por Passos e Portas, que terminou da forma já conhecida, mostra bem o quilate da escumalha que nos desgoverna. Para fazerem isto, por que é que não se “entenderam na cama”, ou seja no segredo que as grandes questões de Estado exigem?
Ficou bem demonstrado que quer um quer outro trocam o interesse nacional por um prato de lentilhas, quando se trata de salvaguardar os seus próprios interesses!
José Seguro deve ter ficado radiante com esta solução! O PS quer ser poder, mas não quer que ele lhe caia do Céu!
Do  BE, do PCP e dos Verdes nem é bom falar. Se o governo caísse, nestas condições, o que havia de ser da “cassete”?

PostScriptum
Pobre Portugal!
Com estes troca-tintas vamos converter-nos num “regabofe internacional” !
Desta vez Cavaco não deverá prescindir do Alberto, porque “disfarçar” dinheiro e dívidas… é com ele!

Nas futuras ”palhaçadas europeias” que se adivinham, o senhor presidente tem que fazer tudo para recuperar o contributo de talentos como o Isaltino, o Lima, a Fátima, os Loureiros, o Jorge… e outros que bem sabemos!

Cambada de …

Cambada de …
Por Celso Neto

Tive sempre a sensação que este governo não estava à altura das circunstâncias e que mais tarde ou mais cedo não conseguiria manter uma linha de coerência que alicerçasse as suas decisões políticas.

Vítor Gaspar, o campeão da austeridade foi o primeiro a fugir, depois de ter destruído a nossa economia e uma boa parte das conquistas democráticas.

Paulo Portas seguiu-lhe as passadas, desferindo uma forte machadada na nossa credibilidade externa. Foi um fracasso como ministro dos negócios estrangeiros e este “amuo “ converteu-o no campeão da irresponsabilidade… porque se governar mal é “crime”, brincar com o governo de que faz parte é ainda pior! Voltou a ser o Paulinho das feiras… Trocou o interesse nacional pela possibilidade de ganhar meia dúzia de votos!
Saiu-lhe mal a brincadeira e vai ter que engolir sapos do tamanho de tartarugas gigantes!

Passos Coelho ficou com o “menino” nos braços e ainda acredita que é possível sacar mais aos que menos têm…

Cavaco mantém-se igual a si próprio… com os seus tabus!

Portugal está mergulhado no abismo e continua a cavar a sua própria sepultura!


Merkel e Cª continuam a faturar… de bolso cheio! 

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Caiu um monstro

Caiu um monstro
Por Celso Neto
A demissão de Vítor Gaspar é, para mim, a queda de um mostro insensível e incompetente patrocinada por um outro monstro não menos malvado e mentiroso – Passos Coelho de seu nome – que se escudava atrás das falsas previsões do seu lacaio para impor e prosseguir uma política ruinosa, que colocou Portugal no abismo, para satisfazer os interesses dos grandes especuladores financeiros, sem retirar um cêntimo às mordomias dos governantes e dos grandes capitalistas.
Esta demissão representa também o poder de Portas que desta forma se transformou no número dois do Governo, para impor o populismo que, a troca de um prato de lentilhas, permita manter uma legião de desempregados que “quebrem a espinha” a todos os que pretendam lutar pelos seus direitos. Quem ainda não se esqueceu de Portas na Moderna, sabe bem de que “personagem” se trata…
Gaspar foi, mais que Sócrates, um coveiro da nossa economia… Passos, mais que Portas, foi a pior coisa que nos podia ter acontecido, a seguir a Cavaco!
Portugal está entregue aos bichos! Temos que encontrar brevemente o antídoto da ruína!

Post Scriptum
Gaspar foi uma anedota em camara lenta, da qual só nos poderemos rir quando alguém fizer tudo ao contrário do que ele fez! Desejo-lhe um breve regresso para bem longe daqui.

sábado, 29 de junho de 2013

Estrada Sátão/Viseu Abrandar de velocidade nas “meninas”

Estrada Sátão/Viseu
Abrandar de velocidade nas “meninas”

Por Celso Neto
A estrada Sátão/ Viseu é um autêntico “alfobre de meninas” que ali exibem seus dotes e prestam serviços sexuais aos interessados. Se Portugal continuar entregue a Passos, Portas e Gaspar, os poucos caminhos de acesso à estrada que ainda restam livres serão certamente ocupados por novas jovens praticantes, pois essa é a única iniciativa de emprego jovem que o governo está a incentivar!
Ficará assim mais complicada a tarefa das “brigadas” que frequentemente ali se “disfarçam” numa (para mim insultuosa) caça à multa dos que desrespeitam a velocidade a que são obrigados a circular naquele estrada mal parida, espelho de incompetência de todos os que participaram naquela “solução”.
Não tardará muito, prevejo eu, que “meninas” e “brigadas” tenham que partilhar os mesmos caminhos, as meninas para se exibirem na berma da estrada e as brigadas para se esconderem lá mais para trás…
Confesso que não considero esta “mistura” nada dignificante, mas terá a vantagem de dispensar os condutores de irem sempre a olhar para os sinais de trânsito,  “semeados à toa”, bastando que se habituem a “abrandar nas meninas” para não serem multados pelos zelosos senhores agentes da autoridade, que possam estar escondidos nos caminhos!
Nem tudo é mau no governo de Passos Coelho! Em vez de círculos pintados de vermelho e branco com aqueles números doidos… temos meninas de minissaia a falar ao telemóvel com paninhos vermelhos pendurados nos pinheiros, que motivam a viajar devagar e evitam pesadas multas!

Post scriptum
Fico triste e revoltado ao imaginar o futuro daquelas jovens! Sinto raiva quando vejo carros da brigada escondidos!


quarta-feira, 19 de junho de 2013

No dia em que Gaspar apareceu de cú para o ar…

No dia em que Gaspar apareceu de cu para o ar…

Contava a minha avozinha que em certo lugar recôndito, lá para as bandas da serra de S. Macário, vivia um rapazinho chamado Gaspar, simplório e violento, que não dava tréguas aos habitantes da aldeia… tais e tantas eram travessuras e patifarias que lhes fazia.
Insensível, matreiro e mentiroso era um verdadeiro flagelo que perturbava constantemente a pacatez daquelas pessoas trabalhadoras e sérias. Chantageava aquela modesta e ordeira gente exigindo-lhe uma significativa parte das colheitas, a troco de não concretizar a ameaça de destruição total das sementeiras.
Beneficiava da proteção de um opulento proprietário, pelo que as pessoas tinham medo de o enfrentar e, por causa disso, iam tolerando as suas diabruras…
Mas… certo dia, ao cair da noite, quando regressava a casa sorridente, depois de ter cometido diversos abusos, foi interpelado por um grupo de habitantes que haviam combinado sair-lhe ao caminho para um “pedido de explicações”, para o “conto vigário” de que haviam sido vítimas.
Perante a sua recusa, um deles pediu-lhe que baixasse as calças (como ele ordenava aos mais fracos) e ficasse de cú pró ar… Depois de, sem êxito, os tentar fazer cair em “novo logro” acatou o pedido, tendo permanecido toda a noite nessa posição, por exigência dos aldeãos que não arredaram pé!
De manhazinha os que saíram de casa para os campos, ao verem aquele “espetáculo” rocambolesco gritaram em uníssono: - Olhem o Gaspar de cú pró ar!
Sem demoras, um deles colocou-lhe um cravo no cú, enquanto outro lhe amarrava umas latas velhas à cintura, de forma que quando corresse, elas lhe batessem no dito.
Um outro informou-o que ia contar até três, para que se pusesse às de Vila Diogo…
Ainda a contagem ia no “um” e já o Gaspar corria desalmadamente rua abaixo, a uma velocidade estonteante, à procura de um caminho que o levasse para bem longe dali…
A história termina com o seu desaparecimento definitivo da aldeia, que passou a ter paz e sossego.
Todos ficaram muito felizes, e em dias festivos ouve-se cantar nas ruas:
No manhã em que o Gaspar
Apareceu de cu para o ar
Depois de noite de Lua cheia…
Foi uma festa na aldeia!
Passou a haver sossego
Acabou o medo
Voltou a alegria
… foi um grande dia!


terça-feira, 18 de junho de 2013

Aristides de Sousa Mendes

Aristides de Sousa Mendes

A justa homenagem que está a ser feita em Vilar Formoso ao nosso querido Aristides de Sousa Mendes contrasta com o abandono a que foi votado pelas autoridades autárquicas do concelho de que é natural que, impávidas e serenas, foram “digerindo” a degradação do local onde nasceu e viveu alguns anos.
Gerir dinheiros públicos, permitindo aquele estado de coisas é, no mínimo, falta de dignidade, para não dizer crime!
Merecia muito mais este “símbolo” mundial do combate pela liberdade, por parte das “cultas personalidades” que têm estado à frente dos destinos do concelho de Carregal do Sal. Convido-as a limpar-se ao guardanapo que Vilar Formoso lhes estende e deixem de limpar-se às costas da mão, no “regabofe populista que sustenta os dinossauros”…
Pode ser que agora que o mundo, num ato de reconhecimento os fez acordar, passem a deixar de estar preocupados apenas com os votos e tomem iniciativas que ajudem a perpetuar a memória dos homens bons.
Onde quer que esteja Aristides, que descanse em Paz.