sexta-feira, 23 de outubro de 2020

CAMPANHA DE VACINAÇÃO COVID-19

 

CAMPANHA DE VACINAÇÃO COVID-19

Por Celso Neto

 

Estou ansioso que comece a campanha

De vacinação contra oCovid-19

Para ver onde o nosso Presidente a apanha

E se desta vez ele vem de robe…

Espero que apareça com a roupinha que Deus lhe deu

E que a apanhe de mãos erguidas para o Céu

Seja nos braços ou na parte posterior

Senhores jornalistas façam um “direto”, por favor!

 

O povo português já não vive animado

Se não vir o nosso Presidente a ser espetado!

Estudem bem os pormenores da reportagem

Para ninguém pensar que está a ter uma miragem!

Queremos ver o preciso momento da picadela

Com um génio a eternizá-lo em aguarela!

Se for na retaguarda, mostrem-nos os pelinhos a abanar

Mas sorridente… e nunca de rabo para o ar!

 

Ampliem o que acharem conveniente

 Mas não nos privem de um retrato bem de frente!

A minha prima já comprou tecnologia à feição

Para filmar e fotografar a televisão

A avidez dela é de tal forma disparatada

Que já não dorme há cinco noites descansada…

Com a presidencial vacina da gripe teve cinco orgasmos seguidos

Com a do Covid quer mais e eternamente repetidos!

 

Mostrem-nos o Governo a ser todo vacinado

Nos braços, na barriga, no cu… em qualquer lado!

Com as ministras a dar gritinhos de prazer

E o presidente da Assembleia a dizer:

- Isto assim não pode ser!

Mas é digno de se ver!

Mostrem-nos António Costa a ser vacinado na sanita

Na casa de banho que mandou fazer… e bem carita!

 

Motivem a vacinação de toda a gente

Com um apelo do nosso Presidente…

Realcem o seu exemplo patriótico

E avisem que ninguém pode dizer neurótico!

Louvem o seu patriotismo e abnegação

Por dar a cara pela campanha de vacinação

Quem não se vacinar pode morrer

E, assim, os políticos ficam sem gente pra f… !

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR

 

A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR

Por Celso Neto

 

Santos Silva é um atentado à inteligência

Para o ouvir já não tenho paciência …

Vou lendo algumas das suas baboseiras

Que não são mais do que (de mau gosto) “brincadeiras”!

Completamente desprovido de ideologia

Transferiu-se para o “pão nosso de cada dia”

 

Com “gentinha” desta não vamos lá…

Sinceramente auguro coisa má!

Semblante de cera, figura mumificada

Verborragia… mais nada!

Quem devia beijar os calcanhares de Ana Gomes

Chama-lhe de nomes…

 

Ficava-lhe melhor falar calado

E “galopar” parado!

Quando o PS lhe serviu a “papa”

Comeu e partiu a “tijela”, à socapa!

O PS e a sua doutrina

Foi-os deixando cair, encosta a cima!

 

Em vez de respeitar e apoiar os militantes

Transferiu-se para o partido dos governantes

É chuchar, chuchar, chuchar até mais não

Ninguém quer largar o “filão”

Vamos ver o que acontece daqui por um ano ou dois

E quem anda a pôr o carro á frente dos bois!

 

A quem já teve o seu Palácio dourado

Faz bem sofrer um bocado…

Ana Gomes é uma Mulher de combate!

Existem poucas do seu quilate

A “paz podre” e o “politicamente correto”

Nunca são o caminho reto!

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

GOSTOS E DESGOSTOS

 

GOSTOS E DESGOSTOS

Por Celso Neto

 

Gosto do Verão, outono, inverno e primavera

Não gosto de quem está à espera

De para gostar de mim

Eu diga sempre que sim!

 

Há coisas que eu detesto

Muito mais que tudo o resto…

Que É a “cena” que acontece

Quando para não dizer si, se diz …yes!

Gosto que me digam pela frente

O que alguém tem para dizer

E desprezo quem me mente

…e passa a vida a esconder!

 

Não gosto de um tal Ferraz

(… quero que ele leve por detrás)

Ataca sempre quem trabalha…

Não passa de um canalha!

Ferraz da Costa

É pura bosta!

Para ele o que está bem

É apoiar o seu “harém”

A quem enchemos os bolsos de dinheiro

Para esconderem no estrangeiro!

E com total imunidade

Atropelam a dignidade

E com imensurável hipocrisia

Sugam até ao tutano a Democracia!

Sem desenvolver o nosso Portugal

De quem passam a vida a dizer mal…

É uma pouca vergonha

Tanta manha e tanta ronha!

 

 

Se é crime aumentar salários

O que é alimentar e proteger um bando de falsários?

Mesmo sendo rico, não passa de um miserável

Com um comportamento execrável!

Daqui lhe envio um peido malcheiroso

Para ver se ele aprende a ver quem é criminoso!

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

A DOENÇA DA SAÚDE

 

 

A DOENÇA DA SAÚDE

Por Celso Neto

 

No Hospital, público ou privado

Morrem pessoas às centenas

Mas parece que o culpado

É o coronavírus apenas…

 

O medo e a desinformação gritante

Que oculta tantos problemas na Saúde

E que diariamente nos põem por diante

Medida em mililitros… dava mais de um almude!

 

Deixem-se de charlatanices e cuidem da população

Do COVIDE-19 e das outras doenças mais

Tirem aquelas “múmias” da televisão

E avaliem o desempenho dos profissionais

 

Estamos entregues à bicharada

Uns trabalham muito outros nada

Enquanto os pobres indefesos

Ficam em lista de espera, porque estão tesos!

No nosso sistema, quem tem dinheiro tem tudo

Quem não tem …espreita a vida por um canudo

 

Chega de hipocrisia senhor Costa

O nosso SNS é uma bosta!

A senhora ministra parece-me uma boneca articulada

A senhora presidente fala, fala…e não diz nada!

“Benfique” à vontade, faça o que lhe apetecer

Mas, por favor, pare de nos f…

ENQUANTO O POVO GOSTAR

 

ENQUANTO O POVO GOSTAR

Por Celso Neto

 

Enquanto o Povo gostar

De ver políticos chafurdar

“Empresários” gamar

Administradores desviar

Quem sou eu para dizer

Que isto assim não pode ser?

Mas digo e repito em voz alta

Que nos está a fazer falta

Uma justiça soberana

Livre de tanto sacana…

 

Enquanto o Povo gostar

De ver o Costa a “benficar”

O Marcelo a “selffiar”

O Ventura a “fachisar”

Quem sou eu para dizer

Que isto assim não pode ser?

Mas digo e repito em voz alta

Que nos está a fazer falta

Mostrar que não se tolera

A corrupção que impera

 

Enquanto o Povo gostar

De se abster de votar

E de gostar de “profetas”

E embarcar nas suas tretas

Quem sou eu para dizer

Que isto assim não pode ser?

Mas digo e repito em voz alta

Que nos está a fazer falta

Lutar pelos nosso Direitos

Com os Deveres “já feitos”

 

Enquanto o Povo gostar

De ver comentadores a aldrabar

“Jornalistas” a mentir

E ladrões a dirigir…

Quem sou eu para dizer

Que isto assim não pode ser?

Mas digo e repito em voz alta

Que nos está a fazer falta

É uma limpeza profunda

Na impunidade que abunda!

 

Enquanto o Povo gostar

De não se preocupar

Com o percurso escolar

Dos filhos que está a criar

Quem sou eu para dizer

Que isto assim não pode ser?

Mas digo e repito em voz alta

Que nos está a fazer falta

Ser capaz de dizer basta

Ao abuso que alastra

 

domingo, 13 de setembro de 2020

PASSADEIRAS, PEÕES E CAMINHADAS NA ESTRADA

 

PASSADEIRAS, PEÕES E CAMINHADAS NA ESTRADA

Por Celso Neto

 

O lamentável “espetáculo” a que assistimos diariamente com grupos de peões a caminhar na estrada (frequentemente à noite) sem sinalização luminosa e sem coletes refletores (e muitas vezes com roupas escuras) só não tem causado mais danos graves ou mortes, porque deve haver um “anjo” protetor dos inconscientes…

Também os peões que atravessam nas passadeiras sem antes se certificarem se os condutores se aperceberem deles correm grande risco de atropelamento grave ou morte… certamente convencidos de que o facto de atravessarem na passadeira os dispensa de qualquer cuidado!

Os ciclistas sem luz são outra “praga” que vamos vendo, que os coloca em perigo, bem como aos peões, que não se apercebem deles…

 

Relativamente ao assunto em título convém ter sempre presente o Código da Estrada que além de outros aspetos refere os seguintes:

1 - Os peões devem transitar pelos passeios, pistas ou passagens a eles destinados ou, na sua falta, pelas bermas.

2 - Sempre que transitem na faixa de rodagem, desde o anoitecer ao amanhecer e sempre que as condições de visibilidade ou a intensidade do trânsito o aconselhem, os peões devem transitar numa única fila

3- Sempre que transitem na faixa de rodagem desde o anoitecer ao amanhecer e sempre que as condições de visibilidade o aconselhem, os cortejos e formações organizadas devem assinalar a sua presença com, pelo menos, uma luz branca dirigida para a frente e uma luz vermelha dirigida para a retaguarda, ambas do lado esquerdo do cortejo ou formação, bem como através da utilização de, pelo menos, dois coletes retrorrefletores, um no início e outro no fim da formação.

4 - Os peões não podem atravessar a faixa de rodagem sem previamente se certificarem de que, tendo em conta a distância que os separa dos veículos que nela transitam e a respetiva velocidade, o podem fazer sem perigo de acidente.

 5- O atravessamento da faixa de rodagem deve fazer-se o mais rapidamente possível.

 6- Os peões só podem atravessar a faixa de rodagem nas passagens especialmente sinalizadas para esse efeito ou, quando nenhuma exista a uma distância inferior a 50 m, perpendicularmente ao eixo da faixa de rodagem.

7 - Em caso de avaria nas luzes, os velocípedes devem ser conduzidos à mão.

 

Em termos de segurança, independentemente do que refere o Código da Estrada, o importante é cada um zelar pela sua própria segurança, porque dessa forma está garantida e facilitada a segurança de todos.

O peão é o elo mais fraco da cadeia de segurança! De pouco ou nada adianta morrer cheio de razão! Evidentemente que os condutores devem ser cuidadosos e cumprir a lei, mas há sempre falhas e uma delas pode significar a morte do peão, que em termos de robustez não pode competir com os veículos.

SEJAMOS SENSATOS, RESPEITADORES E CUIDADOSOS!

DEIXEMOS DE DAR MAUS EXEMPLOS ÀS CRIANÇAS!

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

REGRESSOS

 

REGRESSOS

Por Celso Neto

 

Poder usufruir do sítio onde nascemos

Faz-nos regressar aos tempos de pequenos…

Passei a meninice numa quinta de aldeia

Muitas aventuras me vêm à ideia…

Pegar na sacola

Ir a pé para a Escola

Jogar ao pião, à bilharda e à bola!

(Educação e respeito pela professora

Nada parecido com agora!)

Caminhos de terra e carreiros que ainda sei de cor

Escolhidos entre o mais perto e o melhor…

Levavam-me a todos os lugarejos

À medida dos meus desejos

Sem pressas e sem perigos de maior

Explorava a Natureza em meu redor

Em paz e liberdade

Sonhava com a vida da cidade

Desafios misturados com medos

Eram a minha caixinha dos segredos

Com os seus cabelos já muitos cor de prata

A minha mãe dizia-me: Inda morres de morte macaca!

Vida farta e livre

Privilégio que sempre tive!

Sem castigos inapropriados

Apesar dos pais pouco letrados…

Alegria de viver

Vontade de aprender

Infância feliz

Vivida entre carris

Disciplina e rigor

Carinho e amor

Vontade de ser alguém

Respeito e obediência ao pai e à mãe

E à Família também

Sem pieguices nem mimos exagerados

Que nos “destemperam” os costados…

 

Dormia

Com uma velha tia

Que mal nos deitávamos me dizia:

Vamos rezar

Para Deus te ajudar!

Rezávamos… rezávamos… até que eu adormecia!

Era a sua canção de embalar!

A tia Belmira a quem presto homenagem

Pela sua abnegação e coragem!

 

Um brinquedo trazido da Feira Franca de Viseu

Era um tesouro caído do Céu!